Gilberto Kassab, presidente do PSD e coordenador da campanha de Tarcísio foi quem costurou a adesão de Rodrigo Garcia, seu afilhado político do passado. (Foto: Assessoria )
Repercussão
A adesão de Rodrigo Garcia à candidatura de Tarcísio de Freitas e Bolsonaro era esperada. O seu histórico político sempre foi da direita. Ele estreou na vida pública filiado ao antigo PFL e pelas mãos de Gilberto Kassab, este como candidato a deputado federal. Projetou-se como a liderança maior do DEM, do partido do qual nunca deveria ter saído.
Doria
A derrota nas urnas na eleição de domingo passado, custou ao Rodrigo Garcia o preço de se deixar contaminar pelo ex-governador João Doria. Doria sucumbiu no conceito do eleitorado conservador paulista ao trair o apoio que recebeu de Bolsonaro quando introduziu na sua campanha o “BolsoDoria” na eleição passada e depois tornou-se ferrenho adversário. Bolsonaro está vivo e Doria acusado de sepultar nas urnas o PSDB.
Força estranha
Mas, se o Rodrigo Garcia busca agora, com o apoio a Bolsonaro e Tarcísio, a sua redenção para continuar ativo na vida pública, os velhos caciques do seu atual partido, o PSDB, o abandonam e ironizam a sua decisão bolsonarista. Prova disso, são as críticas de Aloysio Nunes.
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