Esta foto é o maior troféu do repórter Cláudio Craveiro. De Votuporanga só ele entrevistou o Pelé. (Foto: Arquivo pessoal)
A era Pelé,
A festa do Ano Novo, a posse de Lula na presidência e o velório do Pelé. Foi assim que começou o ano de 2023. No fundo mesmo, a morte do Rei do Futebol ganhou espaço no cenário sobre os demais acontecimentos no registro da grande imprensa. E, convenhamos, pelos feitos realizados ao futebol brasileiro não se poderia esperar comoção menor.
Era assim,
Nos anos 60/70 quando ainda não havia uma tecnologia avançada para mostrar a grandeza do futebol e os nossos aparelhos de televisão ofereciam uma imagem precária, quem queria ver o Pelé em campo tinha que viajar. Em Rio Preto, o Santos enfrentava o América e muita gente daqui não perdia a oportunidade de ver o Rei de perto.
Mais longe,
Acreditem! Alguns esportistas de Votuporanga se aventuravam até em pegar o trem e viajar à noite para o ver o Pelé jogar em Araraquara, contra a Ferroviária, no dia seguinte. Mas, valia pena o sacrifício. Quem ia ver o jogo tinha assunto para a semana inteira e comentava jogadas do Pelé que a maioria que apenas ouviu no rádio só imaginava.
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