Eleuses Paiva, muito prestigiado na sua posse, segunda-feira, como novo secretário estadual da Saúde. Falam em mais de mil pessoas. (Foto: Assessoria)
A pauta
Não se fala em outra coisa. A ação violenta em Brasília, com atos de vandalismo nos prédios dos três poderes, deixou as autoridades do nosso país perplexas. Todavia, o que se debate nas rodas políticas é que ninguém previa as cenas de vandalismo. Causa estranheza o fato de ninguém imaginar o que poderia acontecer no Brasil. Nenhum órgão de imprensa noticiou no sábado, ou no próprio domingo, que ônibus seguiam para a capital federal. Será que ninguém sabia?
Estranho
É como diz o velho ditado: “depois do roubo é que se põe cadeado na porta”. Qualquer cristão poderia prever que o clima no país não era dos mais favoráveis. Havia acampamento nas proximidades de quartéis militares, o momento desde as eleições é de absoluta tensão. Mas, ninguém fez nada. Foi preciso acontecer para sacudir as autoridades de segurança pública.
Repudiando o ato
Agora, depois da casa arrombada, todo mundo repudia o ato. Até mesmo dirigentes de entidades com digitais bolsonaristas. Todos falam o óbvio. É lógico, claro e evidente, que ninguém em sã consciência apoia terrível barbárie. Mas, as ações previstas para pacificar o país e unificar as correntes políticas até agora não funcionaram.
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