O promotor José Vieira da Costa Neto é quem está à frente do caso de abusos contra um aluno autista dentro do banheiro da escola Manoel Lobo (Foto: A Cidade)
Justiça
Repercutiu muito na região a notícia sobre a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, de mandar para a Fundação Casa os adolescentes envolvidos nas agressões e abusos sexuais de um garoto autista dentro do banheiro do antigo IE, a escola estadual José Manoel Lobo. O fato aconteceu no final de setembro e como já dito, revoltou a população não só de Votuporanga, como de todo o Estado.
Impunidade
O Ministério Público, na ocasião representado pelo promotor de justiça José Vieira da Costa Neto, atuou com o rigor que se espera em casos como esse. Não se poderia passar um recado de impunidade para a sociedade diante de tamanha barbárie e o representante do MP sabia bem disso, tanto que não esmoreceu e recorreu ao TJ após o pedido de internação provisória ser indeferido em primeira instância.
Repercussão
Em sua representação, além de deixar clara a forma desumana como os infratores agiram com a vítima, o promotor foi além e mostrou que a internação serviria, inclusive, para a proteção dos próprios adolescentes. Para sustentar isso, José Vieira anexou aos autos o artigo do padre Djalma Lúcio Magalhães Tuniz, veiculado pelo A Cidade na edição do dia 11 de outubro, onde ele demonstra sua preocupação e indignação com os fatos, e uma representação do deputado federal Bruno Ganem, cobrando providências do Procurador Geral da Justiça do Estado de São Paulo.
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