Depois de vários meses em que o país tenta sair da recessão econômica, mas que ainda não houve uma reação positiva para estimular a economia e reduzir o desemprego, que ainda se encontra no patamar de catorze milhões de pessoas desempregadas, há uma certa expectativa de que melhores dias venham a sorrir em todas as camadas que abrangem o crescimento do Brasil.
Indicadores mostram empresas e famílias mais otimistas com a recuperação da economia com um avanço de 0,23% em junho do corrente ano, porém, há de se lamentar a queda do poder de compra e do poder aquisitivo, mormente da classe média, fruto de uma oscilação de preços existentes em estabelecimentos comerciais em nível nacional.
Esses dois fatores: queda do poder de compra e do poder aquisitivo se constituem em crime contra a economia popular, sem que haja por parte do governo alguma iniciativa que possa se transformar em disciplina, visando minimizar a exploração que se verifica em milhares de estabelecimentos espalhados por esse Brasil afora.
A melhoria da confiança, que tem sido registrada por uma série de indicadores divulgada nas últimas semanas, começa a se refletir na economia, é claro, mas de uma forma lenta e a passos de tartaruga, porque não há uma previsão otimista de que o país possa dar um avanço a contento, em função da própria estrutura e de outros fatores que impossibilitam um crescimento significativo.
Entretanto, cumpre-se salientar que a confiança de empresários e de famílias é fundamental para a expansão econômica. Quando existe otimismo em relação ao futuro, empresários tiram projetos da gaveta e, com isso, geram emprego e renda, portanto, a soma de novos investimentos e aumento de trabalhadores passa a ter um aspecto positivo no PIB (Produto Interno Bruto).
Porém, para que essas empresas investidoras atuem firmes no mercado, torna-se necessária uma política favorável a esses investidores, principalmente no que tange à carga tributária, além de outros encargos, que dificultam maior projeção dos empresários, já que ela, carga tributária, desde há muito vem sendo considerada uma das maiores do mundo. Quem sabe, talvez, a maior de todas.
O aumento do desemprego entendemos estar ligado à recessão econômica, bem como a algumas pequenas e microempresas em levar avante suas atividades, o que vem dificultar a promoção de contratação de empregados e, nessas condições, a taxa de desemprego dificilmente sairá desse percentual.
O Brasil passou por muitas crises e procura se reestruturar, através de perspectiva de novas oportunidades e dessa forma fortalecendo nossa economia, de acordo com a possibilidade de se expandir em todos os ângulos de progresso e desenvolvimento.
Dentre muitas oportunidades, Jerreiny Andrade, em 2.014, defendeu a tese de que o turismo se destaca, já que representa um conjunto de atividades produtivas interligadas e com influência sobre os demais setores econômicos, pois a demanda gerada por sua atividade tem sido de uma forma satisfatória.
Em função desse aspecto, muitas localidades já reconhecem a importância da atividade turística para o crescimento e consequente desenvolvimento.
Verdade é que o Brasil é uma expressão turística atualmente com grande expansão e com destaque global por causa da Copa do Mundo de futebol e dos jogos olímpicos de 2.016. O turismo tem gerado crescimento econômico, social e cultural, sendo que a expectativa para o futuro continua em alta.
É o que se espera com o esforço dos homens que atuam no poder, visando novos tempos de expansão e progresso efetivos.