Iniciamos esse comentário, fazendo alusão a um dos problemas mais graves do momento e que se refere aos acidentes e mortes no trânsito brasileiro, apesar de que está em queda desde a implantação da Lei Seca, a taxa foi reduzida para 14%, enquanto em 2.008, (ano da efetivação da lei), registrou 38.273 mortes no país; em 2.017, por exemplo, foram contabilizadas 32.615 vítimas fatais.
Por outro lado, a taxa de internações em ocorrência de ferimentos aumentou em 14%, entretanto, mesmo com a queda das mortes, ainda foram 434.246 indenizações pagas para acidentados em 2.017, incluindo casos de invalidez permanente e gastos com despesas médicas.
Apesar das melhoras, os dados indicam que a violência no trânsito ainda é grande e que a consciência na direção precisa evoluir e tomar novos rumos, visando, efetivamente, mais evolução de melhoria nesse aspecto, que desde há muito vem preocupando as autoridades competentes do setor.
Para não entrar nas estatísticas negativas do setor, é possível que milhares de condutores de veículos tomem consciência de que a segurança no trânsito é uma responsabilidade indispensável, já que as ruas e estradas poderão se tornar menos agressivas com acidentes que ocorrem no dia a dia em todo o território Nacional.
Importante ressaltar que o uso de celular ao volante contribui de uma forma decisiva, no sentido de aumentar as chances de acidente, porque em poucos segundos, que são destinados à leitura de alguma mensagem, são o suficiente para ocorrer as surpresas desagradáveis, além de outras situações pertinentes ao ocorrido.
De acordo com a legislação de trânsito vigente, os condutores de veículos, só podem usar seus aparelhos com os carros estacionados, estando também com o motor desligado, além de outros cuidados indispensáveis para o bem de quem está ao volante e para o bem de seus acompanhantes, evitando acidentes de grandes proporções.
O bom senso, além do que narramos até aqui, pede para que os condutores sinalizem ao mudar de faixa e só fazê-lo quando tiver certeza de que sua atitude não represente riscos, porém, confiar no retrovisor não é suficiente, pois exige outros cuidados a esses condutores, para que haja uma segurança a contento.
Outro aspecto importante a ser ventilado nesta oportunidade é o caso de verificar as condições do veículo se está apto a trafegar nas rodovias, entre elas, os pneus que, por ventura, estejam gastos, os freios e o nível do óleo, faróis e outros componentes que fazem parte das boas condições do veículo.
Por mais que os condutores de veículos tenham precaução, às vezes os acidentes são inevitáveis, não por culpa do condutor, e sim, por culpa de terceiros que, por um motivo ou outro, acabam atingindo quem não tem nada a ver com a ocorrência, acabam pagando por um preço alto devido à imprudência que vitimou as pessoas inocentes.
Um dos fatores importantes em caso de acidentes é entrar em contato com a seguradora, desde que o veículo esteja segurado, para que se tomem as providências de cobertura do prejuízo sofrido pelo veículo acidentado, porém, é claro, que a seguradora tem seus peritos para análise da ocorrência.
Conhecer boas práticas para prevenir os principais tipos de acidentes é fator primordial e pode contribuir para a redução das ocorrências e melhorar as estatísticas do trânsito e, quando não for possível evitar o acidente, entendemos que deva reinar calma e resolver o problema de uma forma mais adequada e com embasamento em bons princípios.
Ainda, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem por ano no mundo em acidentes de trânsito e desse total metade das vítimas se constitui na condição de pedestres, geralmente por distração ou por não observarem o trânsito, quando é permitido atravessar uma rua ou avenida no tempo certo.
Um dos objetivos, por sinal, de suma importância do Desenvolvimento Sustentável é sobre a segurança no trânsito, que prevê a sua redução pela metade o número de mortes e lesões causados por acidentes de trânsito até 2.020, uma tarefa que entendemos ser difícil, já que estamos caminhando para esse exercício e o tempo passa muito rápido.
É de se ressaltar que o trânsito brasileiro é o quarto mais violento do continente americano, confirmado pela Organização Mundial da Saúde. Dentro do país, São Paulo é o Estado com maior número de óbitos no trânsito e um dos fatos se prende ao condutor se encontrar alcoolizado, é a segunda maior causa. Enfim, a pena, que antes era de 2 a 4 anos de detenção, passa para 5 a 8 anos de reclusão.