Temos a ressaltar nesta oportunidade o fato de que a falta de segurança tem sido um dos problemas graves e que se sucede a cada dia que passa em termos de Brasil, tanto é que, à vista dessa situação, os altos índices de acidentes vêm se multiplicando sem que haja uma disciplina a contento por parte de milhões de condutores de veículos.
São vidas que pesam aos familiares daqueles que, sem ter a mínima culpa das ocorrências, deixam uma lacuna de saudade, não só dos entes queridos como da própria sociedade, diante da importância que tinham perante a própria comunidade em que faziam parte dessa vivência consagradora.
Milhões de famílias vivem o drama impregnado nas suas memórias em decorrência da forma com a qual perderam aqueles que faziam parte do convívio familiar e que representavam o que é de melhor em matéria de laço afetivo, de amor e afinidade existentes entre eles na vivência do dia a dia.
Uma boa parte dos condutores de veículos não se conscientiza sobre os riscos que podem se transformar em realidade, citando como exemplo o uso de celulares, enquanto dirigem em alta velocidade, alguns sem o cinto de segurança, além de outros milhões de profissionais do volante alcoolizados e atrelados a outras situações que provocam sérios acidentes.
À vista desses números até aqui narrados, ao longo dos anos a legislação foi tomando algumas decisões em uma tentativa de reduzir os acidentes e suas vítimas fatais, além de outras pessoas que, mesmo não ocasionando a morte, passaram a viver com o auxílio de cadeira de rodas ou com andador para a continuidade da vida deles.
É de se fazer alusão ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que encaminhou ao Congresso Nacional uma proposta que torna mais leve as punições previstas no Código de Trânsito. Entre elas, limite maior no número de pontos, até ser extinta a carteira de habilitação.
Com essa medida, caso venha a se tornar realidade, quem sabe poderemos ter uma melhor disciplina, já que entendemos ser um voto de confiança aos condutores, é claro que deverá passar pelas duas Casas de Lei: Câmara Federal e Senado da República e que poderá demandar algum tempo para apreciação da proposta e que não seria novidade para nenhum dos brasileiros.
O prazo maior de validade da carteira de habilitação e o fim da multa para quem transporta crianças sem a cadeirinha de segurança, esta se constitui em uma proposta das mais absurdas, não somente dos especialistas no assunto, como também dos pais que perderam seus filhos em decorrência da falta de equipamentos necessários e indispensáveis.
Ouvem-se com emoção os depoimentos dessas famílias que enfrentam no dia a dia a ausência dos entes que perderam e que a morte poderia ter sido evitada com o uso dos equipamentos, uma das fórmulas mais sensatas e que não pode deixar de ser colocada em prática para a tranqüilidade de todos que têm seus filhos no trânsito de uma maneira geral.
Nas redes sociais surgiram vários argumentos daqueles que defendem a proposta e que define maiores cuidados com as crianças, mas como defenderem sem o uso de equipamentos? É certo que os pais defendem com muita veemência os cuidados que os condutores devam ter quando transportam crianças com destino às escolas.
O problema é impor com rigidez àqueles que trafegam nas estradas, exceção aos condutores conscientes e que obedecem as sinalizações e maiores cuidados quando necessários, pois estão contribuindo para um trânsito mais educado e sensato, porém, mesmo assim, estão sujeitos a perderam a vida em função da imprudência daqueles que não respeitam as regras do trânsito.
Em muitas situações as pessoas cometem erros por distração, mas com a existência rigorosa das multas e da fiscalização, é bem possível que passem a dirigir com mais cautela e seriedade, para o bem delas e do próximo.
No início da exigência do cinto de segurança, grande parte dos condutores de veículos não se utilizava desse equipamento, porém, com o passar dos dias, tudo indica que a maioria absoluta passou a usá-lo, com o intuito de melhor segurança dos motoristas de todas as espécies de veículos.
Acreditamos que a sociedade como um todo torce para que um dia o Brasil seja um exemplo típico e chegue a um estágio de desenvolvimento em que todos exerçam com responsabilidade, quando estão na direção de seus veículos. Que assim seja.