Alguns leitores fizeram interessantes comentários sobre o último artigo, gostaram das lembranças ali inseridas. Vou tentar lembrar mais algumas coisas interessantes e em outro momento coloco-as por aqui.
Passaram-se duas semanas desde o artigo anterior e as notícias estão cada vez mais complicadas.
Não me permito ser um articulista pessimista, porém, não posso deixar de ser realista. Por tudo que estamos assistindo em matéria de política e sobre a administração do país fica a impressão que a situação não está nada boa. Os poderes e as equipes que deveriam cuidar do bom andamento da economia estão se digladiando, esquecem os desempregados e apavoram os pequenos comerciantes. A discussão sobre a suplementação orçamentária tirou o sono de pessoas idosas e preocupou todo o resto da população. Quase um ano após a eleição do novo time governamental a economia continua patinando. Creio que aqui cabe culpa, também, aos governadores que não se manifestam e não dão um “chega pra lá” no governo central fazendo-o enxergar a tristeza que tomou conta da população. O tempo é curto e o “brigueiro dos vestais” está fazendo a nação entrar em parafuso, qualquer momento se esborracha, depois não adianta chorar o leite derramado.
Hoje muitos, dizendo-se modernos, procuram fazer política pelo tal de “zap-zap”; no passado o cara tinha de botar a cara na rua, subir em palanque e conversar diretamente com o povo. Aqui em Votuporanga chegamos ter um candidato que mantinha uma pessoa, no palanque e nas tais palestras realizadas pelos bairros e industrias, anotando as sugestões do povo e os compromissos assumidos nessas ocasiões para depois se esforçar e cumpri-los. Foram tempos gostosos, o povo fazia questão de comparecer aos comícios e palestras. A campanha na TV aqui em Votuporanga teve início na eleição do Pedro Stefanelli, mesmo assim as palestras e os comícios foram continuados e, parece-me, até na última eleição. Havia um companheiro que sempre estava nas animações nos bairros (digo animação porque havia desde sanfoneiro a violeiros), desses companheiros que mantém o respeito através dos tempos, foi o Jocafe, diretor desse jornal. Eu disse foi porque eu não estou mais na lida, mas o João Carlos está firme no pedaço. Quando não vai a palanque, com sua desenvoltura escreve o Anote Aí. E esse jovem(?) está completando aniversário. Quero cumprimenta-lo efusivamente por ter sido um Votuporanguense esforçado, que não se furtou em defender os interesses da cidade, um pai e esposo zeloso e mantido um jornal que faz os votuporanguenses conhecedores das mais variadas notícias sempre de forma isenta.
Parabéns, João Carlos, o famoso Jocafe.