Temos observado que o noticiário, em todos os meios de comunicação, apresenta a preocupação em descobrir quem é que mente mais, menos, cometeu crime, não cometeu, roubou, ou foi vítima de ações meramente políticas e por aí vai. Mais recentemente a constatação ou não do crime cibernético em detrimento de um ator social e outro, opostos ou não politicamente.
Pois bem, enquanto tramitam as falácias de toda ordem o povo brasileiro é obrigado a conviver com a ausência de perspectivas para o emprego, para a saúde de qualidade almejada por todos, a educação em meio a inúmeras mazelas contínuas e reprodutoras dos equívocos de décadas, talvez século, cometidas por sucessivos (des) governos.
Há um sem número de desempregados, subempregados, abandonados, desassistidos de toda ordem à espera de que se abram as portas para oportunidades de verem sua família em melhores condições. E não me venham dizer que esta situação é apenas dos últimos governos, incluindo o atual.
Os brasileiros estão submetidos aos desmandos de muitos supostos líderes nacionais, a falcatruas, roubos, mentiras sobre mentiras e promessas nunca cumpridas. Ouço desde de pequeno que o futuro da nação são as nossas crianças e, pasmem, fui criança a 60 anos atrás e não vi melhora alguma. Meus netos, crianças nascidas num país desordenado e destruído pelos seus próprios líderes, estão na fila da esperança ou das três únicas saídas avistadas por todos os brasileiros, por terra, por mar e por ar, não é?
Em um artigo anteriormente escrito indagamos se nosso cálculo para o “rombo da previdência estaria equivocado”, e o repetimos agora. Se temos 14 milhões de desempregados e se estes conquistassem um emprego, ainda que com salário mínimo, qual seria o valor arrecadado? Estimamos em R$ 100,00 para cada brasileiro reempregado o que nos levaria a R$ 1.400.000.000,00 ao mês (um bilhão e quatrocentos milhões de reais).
Onde está então ou roubo, opa!!!, rombo? Não mexem nas mordomias dos “senhores do poder”, mas ampliam as exigências do trabalhador. Não suprimem os suculentos salários das estatais e ampliam os “empregos de cabide” que empilham os “correligionários” ou “cabos eleitorais” sem qualquer qualificação para a gestão da coisa pública.
Superfaturamento de obras e serviços em todos os cantos certamente ainda pululam e o fisiologismo foi demonstrado operando nesta semana que passou, ou não?
E, continuamos a saga do povo, o trabalhador mais humilde, aqueles que acreditam num futuro melhor para seus “bisnetos”, continuam esperando por soluções para o país e não para os partidos, os apadrinhados pelo poder, os correligionários, cabos eleitorais e tantos outros que se enfileiram à espreita de uma brecha nas “tetas” do desgoverno contínuo. Não quero a direita, a esquerda, o centro ou qualquer outro ponto no dicionário político nacional. Quero, creio que boa parte dos brasileiros e brasileiras, vida digna, emprego, saúde, educação, lazer, moradia digna resultado de seu próprio trabalho, valorizado e respeitado em todos os níveis. Será que exigimos muito?