A saúde pública no Brasil tem se revelado um verdadeiro martírio a todos que dela necessitam. A insuficiência de profissionais, a falta de estrutura e de outras situações se constituem nesse sistema fragilizado pela corrupção e pelo descaso de muitos governantes.
A imprensa, bem como os noticiários da televisão noticiam situações de desespero de inúmeras pessoas, vítimas não apenas de uma doença ou de determinados incidentes, que acabam levando-as ao atendimento público, geralmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), quando não têm possibilidade de acesso a planos de saúde.
As cenas que se verificam são realmente constrangedoras com a falta de recursos para uma área prioritária como é o caso da saúde, mormente quando o cidadão necessita de uma cirurgia em caráter de urgência, vê-se obrigado a entrar na fila e à espera de alguns meses para ser atendido e que não se constitui em novidade para ninguém que está atento a essa problemática.
É evidente que ficamos indignados com toda essa emaranhada situação com o desvio de verbas para outros setores e que não sobra dinheiro para o que é indispensável. Ressalte-se que o próprio Ministério da Saúde fez um levantamento tempos atrás para atestar a qualidade do Sistema Único de Saúde e o resultado foi dos mais lamentáveis que se possa imaginar.
Assim, dessa forma, esse é o retrato da saúde brasileira, sem que o governo, tanto em níveis estaduais como municipais, adotem algumas providências lógicas, no sentido de que o atendimento pelo SUS seja mais eficiente, amenizando no que for possível a situação de todos que dependem desse atendimento e que não têm recursos para consultas particulares e de natureza urgente.
Já foi comprovado o fato de que o Brasil é um dos países que menos investe em saúde, dando preferência a outros setores que mais interessam ao plano governamental, quando a saúde sempre figurou como uma das necessidades mais prementes, já que uma Pátria sadia somente se consolida com um povo sadio.
É de se ressaltar que todos nós somos contribuintes, porém, é claro, aqueles que estão na ativa e que pagam seus impostos regularmente merecem todo o respeito e tratamento adequados de uma forma digna. Não existe um retorno suficiente e que possa dar ênfase às situações prioritárias, no que tange ao atendimento, não somente da saúde, como também dos serviços públicos de um modo geral.
Afinal, o SUS é uma conquista da população e que não pode ser desprezada, notadamente a maneira como a pessoa humana é tratada, quando necessita de atendimento à saúde, mostra a triste realidade da administração pública em zelar por esse direito do cidadão, partindo até mesmo da carta magna. Descaso, negligência e principalmente a falta de respeito com os cidadãos é um assunto que merece a atenção, uma vez que o nosso bem-maior é as nossas vidas.
É dever do Estado e mesmo dos municípios o mínimo de condição, para que a população tenha acesso à dignidade, quando necessita de cuidados médicos. Todavia, o que ela encontra em termos de Brasil é uma verdadeira morosidade no atendimento indispensável.
As mais diversas barbáries são enfrentadas e suportadas por todos que não há outra alternativa senão a escolha de serem atendidas pelo SUS - Sistema Único de Saúde e que deixa muito a desejar, independente de algumas inovações e melhoria para um funcionamento mais eficiente e mais aparelhado para agilização desses seviços prestados a todos que a eles recorrem.
Cada dia que se sucede o aumento das mensalidades dos planos de saúde se elevam e deixam os beneficiários preocupados, pois sua força maior para o trabalho diminui e, consequentemente, seus rendimentos não dão cobertura à majoração dos preços das mensalidades dos planos de toda a natureza existentes no país.
Para ilustrar esse ponto de vista, à medida em que a idade do contribuinte avança, as mensalidades se tornam mais comprometidas no bolso, onde se vê na situação de apelar para o atendimento junto à saúde pública. Este, afinal, é o quadro em que se encontra o sistema enfocado neste campo sofrido.