Não deixa de ser assustadora a paralização da economia. A não ser que alguém do governo tenha o “zap” escondido na manga da camisa até agora não existe nenhuma notícia de que a equipe governamental pretende incentivar a movimentação do país. A reforma da Previdência, gostem alguns ou não, se passar ao final das votações e sem cortes, apenas vai causar efeitos a médio e longo prazos e com o passar dos anos saberemos quem, de fato, ganhou com as novas regras. Com a evolução da tecnologia, e a população vivendo mais, as regras precisarão ser mudadas de acordo com a época. As novas gerações vão ter de conviver com novas e possíveis formas de beneficiar os idosos. O aumento da população mundial vai levar a todos a preocupação e o costume, se puderem, de ser mais previdentes.
Todos os países precisam ter planos de desenvolvimento de médio e longo prazos; ao governante da vez apenas cabe escolher o que executar mais rápido. Esses planos precisam ser reestudados a cada período.
Se a situação continuar como está vai ser interessante assistir o que os candidatos a vereador e Prefeito, no próximo ano, vão prometer ao povo de suas cidades. Com os caixas das prefeituras baixos, por falta de arrecadação se a economia não deslanchar, não vai ser possível para o candidato “cantar de galo”. Os políticos mais experientes e sérios não vão querer entrar em “barca furada”, com isso abrirão espaços para novos nomes. Vamos aguardar para ver o que de fato vai acontecer.
A população, queiram ou não, com fake News ou não, acabou ficando mais atenta aos atos políticos. A disputa política do próximo ano tende a ser uma nova experiência para muitos. Os marqueteiros vão ter de pensar muito.
Cada vez mais o país precisa de uma reforma política. Os filiados aos partidos precisam ter o direito de escolher seus dirigentes partidários através do voto. A participação da população tem de começar por ai. Se, em algum momento, isto for possível os caciques começam desaparecer, as oportunidades para novos nomes aumentam, e as disputas ficam mais empolgantes. Ao ser escolhido pelo partido o cidadão só sai candidato se tiver um programa bem estabelecido e possível de ser executado. Possivelmente ficara mais difícil aparecer candidato fanfarrão e incompetente. O Brasil através das décadas tem pago muito caro por ter elegido populistas descompromissados com o bem estar da população. Está na hora de o Brasil começar acabar com os políticos mal acostumados. Penso até que um Deputado, ao conseguir verba para um determinado órgão ou entidade, deveria fiscalizar intensamente o seu bom aproveitamento sem desejar vantagens materiais, desejar, isto sim, apenas o reconhecimento dos eleitores, enquanto houver reeleições através do voto, ou simplesmente sendo respeitado por ter feito um bom trabalho.