O Governo de São Paulo deu mais um passo significativo para enfrentar a violência no trânsito. Lançou o programa Respeito à Vida, resposta a um cenário alarmante e que requer a mobilização de toda a sociedade para gerar projetos com base em inovação e inteligência e salvar vidas em nosso Estado.
Em média, acidentes matam 100 pessoas por dia no Brasil. Uma tragédia sem fim. O Estado de São Paulo, mesmo com a terceira menor taxa de óbitos por 100 mil habitantes do País, tem duas vezes mais fatalidades no trânsito do que homicídios. O governo João Doria enfrentará mais esse desafio: o de salvar vidas no trânsito.
O ponto de partida para projetos eficazes é a informação. São Paulo é o primeiro estado a publicar mensalmente as estatísticas de acidentes fatais por meio do Infosiga SP. Mas é preciso avançar. O sistema trabalha agora para disponibilizar dados sobre acidentes sem vítimas fatais, gerando informações mais precisas e apontando os locais críticos que serão alvos de ações de mitigação.
O Estado já aprofunda estudos para identificar pontos com maiores índices de acidentes em rodovias. O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) apontou 100 trechos críticos que receberão investimentos para intervenções com foco na prevenção de acidentes.
O Infosiga SP mostra ainda que a maior parte das fatalidades ocorre em vias municipais. A estratégia é ampliar as parcerias com as prefeituras. São 100 novas cidades beneficiadas com recursos oriundos de multas aplicadas pelo Detran-SP. Ou seja, o dinheiro do infrator é revertido em prol de toda a sociedade com ações e obras que trazem mais segurança viária, como a construção de lombofaixas, melhorias na sinalização, construção de rotatórias e acessos. São R$ 200 milhões para 304 cidades que integram o Sistema Nacional de Trânsito no estado de São Paulo e que abrangem 96% da população do Estado.
Mas não bastam só obras de engenharia. Mais de 90% dos acidentes fatais são causados por falha humana. Uma nova cultura de trânsito somente será criada se a conscientização for ampla e constante.
Por isso, anunciamos que a educação para o trânsito será inserida na grade curricular das escolas da rede pública de ensino. Trabalho que terá início com preparação dos educadores e a presença do tema de forma transversal em todos os ciclos. Em outra frente, lançamos novas campanhas educativas voltadas para motociclistas, contra o consumo de álcool na direção e outros comportamentos de risco. A violência no trânsito será vencida com engajamento de toda a sociedade para salvar vidas.