Investimento na prevenção, a expressão que define a campanha implantada pelo Ministério da Saúde no último dia primeiro, incentivando o aleitamento materno.
Inicialmente serão oferecidos recursos para a habilitação de 39 unidades de saúde como hospitais Amigo da Criança. O repasse totalizará R$ 11 milhões, anualmente, a título de auxílio nas práticas que, dentro e fora das unidades de saúde, os mesmos adotam.
A campanha publicitária será veiculada até o próximo dia 15 e o seu lançamento contou com a participação de personalidades expressivas; mães que fazem referência não apenas aos ganhos em saúde dos filhos, como a não necessidade de ausentar-se do trabalho para cuidar dos mesmos, por este ou aquele problema, nem a necessidade de administração de antibióticos ou antialérgicos.
A juíza Caroline Lima, que amamentou as duas filhas por mais de dois anos, esclarece ainda sobre o estabelecimento do vínculo afetivo, o qual beneficia tanto a criança quanto a mãe. A magistrada autorizou a utilização de 4 salas de apoio à amamentação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
De acordo com o ministro Luiz Henrique Mandetta, pesquisas a respeito serão retomadas por aquela pasta.
O que mais nos chamou a atenção em matéria veiculada no último dia primeiro, a respeito, em noticioso local, foi exatamente a criação de salas para esse fim específico e a afirmação do ministro sobre ser a amamentação um dos pilares da saúde básica.
Porque acreditamos que as pesquisas apontarão também a vantagem de serem criadas salas nas creches, para as mães que amamentam.
Uma forma de colaborar com todas as mães que precisam trabalhar e ao mesmo tempo oferecer o precioso líquido aos filhos.
Salas monitoradas para que sirvam de justificativa para se retirarem do local de trabalho, nessas ocasiões e que, sem privilégios, facilitando inclusive o trabalho das educadoras, na adaptação da criança, façam as “visitas” necessárias.
Crie-se medidas que sensibilizem as empregadoras dessas mães para o fato de que ausentar-se enquanto a criança ainda não completou dois anos significará a não necessidade de ausentar-se posteriormente. Ofereça-se vantagens que estimulem as empresas que contam com número expressivo de funcionárias, a disponibilizar babás e sala com essa destinação, para uso em revezamento de grupos.
A máxima da garantia de efeito não colateral da amamentação será, evidentemente, o não uso de qualquer medicação por parte da mãe, nessa fase. Para não oferecer o medicamento ou qualquer outra substância, como bebida alcoólica, junto com o leite, à criança.
Nas nossas creches existem câmeras que registram a prática do aleitamento materno, porque estão distribuídas em todos os ambientes, o que pode servir de instrumento para que nosso prefeito requeira junto à pasta da Saúde, recursos para a criação dessas salas.
Votuporanga se destaca também nesse aspecto. Nas unidades básicas de saúde, as mães recebem toda a orientação necessária, inclusive a maneira correta de oferecer o seio ao bebê; dificuldade que algumas apresentam ao início do processo.
O mesmo pode ser observado na nossa Santa Casa, com atendimento primando pela humanização, tanto quanto no UPA e no AME.