Amazônia, patrimônio sagrado dos brasileiros, fez com que vivêssemos uma semana em que o debate sobre as queimadas na nossa floresta principal dominasse a atenção do Brasil inteiro, chegando ao conhecimento do próprio presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, onde manifestou a sua intenção de ajudar a resolver os problemas que afetaram a maior floresta ambiental do mundo.
Foi possível perceber com esse impasse que o brasileiro, afinal, vem dedicando maior atenção às causas que compreendem o meio ambiente, principalmente à forma com a qual o poder público deveria zelar de uma maneira mais eficaz e rígida, visando preservar o que temos de bom alusivo ao patrimônio natural, uma das belezas raras que muito nos orgulha.
Porém, de acordo com as redes sociais, que é o caso da “fake news”, atreladas a um clima de tensão política, a discussão acabou invadida por falsas informações e acusações sem fundamento, até que o presidente Jair Bolsonaro deu uma declaração, via-internet, que a tendência é colocar o exército na Amazônia, visando uma solução pacífica e que dê fim aos problemas de incêndio na floresta que pertence a todos brasileiros.
Em um momento de ânimos exaltados, o melhor caminho é optar pelo bom-senso, buscando informações de fontes seguras, já que existem levantamentos que sinalizam aumento de queimadas neste período de estiagem, quando a comparação é feita com o mesmo período do ano passado. Importante ressaltar que, de acordo com outros levantamentos efetuados, afirmaram que houve aumento de mais de 80% nos incêndios florestais na comparação com o ano de 2.018, entretanto, é preciso observar que, quando a comparação com o início do ano 2.000, há uma ligeira redução nas áreas atingidas pelos incêndios em florestas.
A forma com que a questão das queimadas está sendo tratada, tem preocupação mais política do que ambiental, tanto é que é possível ver uma campanha com o objetivo de culpar o atual governo federal por um problema que se arrasta ao longo de muitos anos, cujos governantes anteriores não tiveram meios suficientes para solução definitiva no que tange às queimas e derrubadas de árvores para o comércio clandestino de madeira.
Há de se fazer alusão aos fatos de que o presidente da República e o ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, têm agora a responsabilidade de zelar pela Amazônia e tudo indica que as providências estejam sendo levadas a efeito para a felicidade das matas e da sua própria existência com as riquezes que possuem de várias espécies, sem que sejam exploradas de uma forma legal e autorizada pelas autoridades competentes.
O que não se pode admitir é que uma questão tão delicada como esta seja utilizada politicamente por grupos que tenham interesses econômicos e, por meio do uso de falsas informações, buscam confundir a opinião pública contra o governo, um mal que deveria ser extinto de uma vez por todas.
Há também um certo alerta em toda essa campanha que se verifica pela oposição e por grupos com interesses econômicos, que não são os da população, que é a ameaça à soberania Nacional. Nessas condições, o presidente Jair Bolsonaro lembrou nesse último sábado, dia 24 do corrente, que dói na alma ver brasileiro não enxergando a campanha contra a nossa soberania.
Países com graves problemas ambientais agora acham no direito de interferir num patrimônio que é dos brasileiros, como já declarou no ano passado o general Villas Boas, “nenhum país europeu tem autoridade para nos ensinar em como tratar das nossas riquezas, notadamente no que tange às florestas”.
Já passou da horas dos homens de bem se conscientizar sobre a responsabilidade de suas declarações e posicionamentos, pois podem ter grande influência junto aos simpatizantes, mormente aqueles que pleiteiam ser candidatos a cargos públicos e aqueles que partem para a reeleição, tanto à Câmara como ao próprio Senado da República.
Em momento de crise surgem especialistas sobre o meio ambiente de todos os cantos com suas opiniões, altamente somadas a interesses políticos e que demonstram ao mesmo tempo soluções, visando alternativas, mas por baixo do tapete a influência política se evidencia e que não se constitui em novidade para os milhões de conhecedores desse vício no país inteiro.
Afinal, é preciso solução que dê sustentação às iniciativas de fazer com que os incêndios tenham um fim, embora seja uma missão difícil para o governo federal.