As eleições municipais do próximo ano prometem trazer muitas surpresas. Muitos partidos tentarão voltar ou manter protagonismo Brasil afora, vai ter muita rasteira em alguns figurões municipais, a manutenção de poder vale mais que as palavras empenhadas em ocasiões passadas.
A continuar o planeta com está, a continuar a confusão nas tais redes sociais, algumas décadas serão necessárias para que todos se acostumem ou se acomodem com essa nova formula de divulgação de fatos reais ou não. As regiões intrinsecamente dependentes entre si precisarão criar maneiras de se desenvolver ou manter seus status. Alguém escreveu e achei interessante o seguinte: “Podemos, sim, participar mais ativamente da vida de nossas cidades, tornando-as mais lógicas, dinâmicas e preparadas para o futuro”. Apenas penso, com a experiência de anos na política municipal, que aqueles que pretendam participar no executivo ou no legislativo devem ter em mente que estarão ali para ajudar a comunidade e não para ser ajudado por ela. Creio, também, que ainda não é hora de sonharmos com possibilidades assim, no futuro pode acontecer, porém, vai demandar um bom tempo e que os pensamentos e costumes ditem as novas posturas. O Brasil tem pago muito caro por ter tido políticos, no passado, que só pensaram em suas reeleições e na manutenção de um status político infeliz.
Nosso país e nossa região cresceram através das décadas, e a legislação nacional, provocada e feita por políticos imediatistas, não previu que os benefícios concedidos para que as urnas fossem generosas em determinados momentos, não previu que esses benefícios poderiam atrapalhar a vida de gerações futuras. Hoje, por necessidade, a previdência está sendo revista e, sem dúvida, por ser impopular, faz com que congressistas se assustem com ela; o pessoal instalado nas câmaras legislativas tem medo de perder os votos e as “boquinhas”. O país precisa ser pensado para o futuro e, para tanto, é necessário que os legisladores tenham coragem.
Falando em futuro dá para imaginarmos como seria a surpresa daqueles que viveram por aqui na metade do século passado e que já se foram, se pudessem voltar, ao ver a região e a cidade como ficaram. Antes haviam as matas e grosso cerrado, nossas estradas eram todas de terra e demandavam várias horas até Rio Preto (para ilustrar). Hoje a cidade está industrializada, nossa principal estrada está duplicada e a cidade toda está muito bonita.
Dentro do contexto de pensamento planetário atual manter a região unida e as cidades bem administradas poderá fazer muito bem para os que viverem por aqui num futuro não muito longínquo. Uma questão para se pensar.