Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br

O presidente do CAV (Clube Atlético Votuporanguense) Edilberto Fiorentino, o Caskinha, disse, em entrevista ao A Cidade, que o setor financeiro do clubeagora fica em segundo plano, diante da paralisação de 15 dias do Campeonato Paulista da Série A3. O foco da diretoria, segundo ele, tem sido em preservar vidas, devido as superlotações de UTI’s e hospitais em todo o Estado.

Caskinha explica que a diretoria tem priorizado o que as autoridades entendem que seja favorável, na ocasião. “Se a paralisação do futebol é benéfica para que o vírus não se espalhe, o CAV apoia 100%. Nesse momento, a partida que nós estamos jogando é a da vida e o CAV joga por manter as vidas e o financeiro em segundo plano”, relatou o presidente.

Apesar da dúvida de uma possível perca financeira, o cartola comentou que esse temor aparece pela possibilidade da prorrogação da suspensão. “O CAV terá a perca financeira, claro, principalmente se o tempo que o Campeonato ficar paralisado for estendido, por exemplo, estender por mais 15 dias teremos mais uma perca de 15 dias, para manter essa estrutura. Porém, isso tudo é secundário nesse momento, o mais importante é preservar vidas”, disse.

Assim como no passado, em que a paralisação durou mais de seis meses, é a única situação em que o presidente menciona e tem receio de que aconteça, pois influencia em diversos aspectos na estrutura do clube. 

“Aí realmente influencia em todos os aspectos, inclusive, com os patrocinadores. Mas quem nos apoia têm um bom senso e como o CAV tem um bom relacionamento com todos, que esse vínculo de patrocínio seja mantido para que as atividades normais possam seguir nesse período de paralisação. É muito importante a gente ter a consciência que é um momento de preservar e lutar pelas vidas, tentar frear, mais uma vez, a propagação do vírus”, completou.

A pandemia
Sobre o momento da pandemia, o presidente destaca que o que tem acontecido é presente em todo o mundo e que até países mais desenvolvidos também apresentam números que são assustadores.

 “Que lá na frente as autoridades possam rever, o que é prioridade em seus governos, que a saúde e educação nunca sejam deixadas de lado em planos de governo. Mas esseé o momento de parar e tentar ajudar as pessoas que estão na linha de frente a combater esse vírus”, disse Caskinha.