Logística foi definida pela diretoria e anunciada ontem durante entrevista à Cidade FM
Caskinha e diretor de futebol Diego Cope, estiveram na Cidade FM e relataram a logística a estreia (Foto: A Cidade)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
A delegação do CAV (Clube Atlético Votuporanguense) embarca nesta sexta-feira (5) e inicia a concentração para a estreia, em São José do Rio Preto. Dezoito atletas vão viajar e estarão disponíveis ao técnico Rogério Corrêa durante a partida, em logística que foi definida entre comissão e diretoria da Alvinegra, e anunciada em entrevista exclusiva à Cidade FM, na quinta-feira (6).
Como de costume, o modo em que a logística é adotada, sempre acaba se tornando polêmica, principalmente, quando se trata de um jogo próximo a Votuporanga. Nos bastidores, o presidente Edilberto Fiorentino, Caskinha e o diretor de futebol, Diego Cope, contam que a conversa é vista de outra ótica, sobretudo pelos novos protocolos.
“A polêmica existe e o futebol não é uma ciência exata, tem que se cuidar ao máximo para que não transfira a responsabilidade. Se a gente ganhar, não foi porque a gente ficou no hotel antes, se perder, não foi porque a gente foi no dia”, disse Diego Cope.
Isso porque, o jogo está marcado para acontecer às 10h e toda comissão, atletas e diretoria têm que chegar ao estádio às 8h30. O que deixa tudo mais complexo para que a viagem seja feita no dia da partida. “Eu tenho que fazer uma preleção antes, eles têm que tomar café. Jogo de estreia já tem o nervosismo à parte, jogador não dorme, sem contar a parte de vestiário”, explicou.
O diretor complementa que a decisão de se manter a logística montada desta forma é em sua maior parte, por conta da convivência. “Eu não vou acordar meus atletas 5h da manhã, para jogar um jogo às 10h no calor, aí foi um pouco mais de inteligência da nossa parte, lógico que o torcedor vai ‘cornetar’, mas porque não está vivendo o dia a dia”, completou o diretor de futebol.
Já o presidente Caskinha relatou que a princípio tinha outra ideia sobre esse tipo de logística adotada na estreia, mas com o passar dos dias e conversa com equipe, mudou o posicionamento.
“Eu a princípio era contra, mas aí você vê que tem lógica e se fosse 15h, por exemplo, daria para sair no dia. Você tem que montar um vestiário, existe esse trabalho antes e jogador teria que acordar às 5h ou 6h da manhã. O custo até que não ficou alto, mas ai é que a diretoria entendeu, novamente, e deu o respaldo para que pudesse ir para São José do Rio Preto um dia antes”, explicou.
O cartola do CAV completou que confia no elenco e que as expectativas para a estreia são as melhores possíveis. “Toda a condição de trabalho está aqui para vocês, vão lá e desenvolvam. Só isso que a gente espera, ganhar ou perder faz parte, mas confiamos muito nesse elenco que foi montado”, disse ainda Caskinha.