A incerteza do retorno já rendeu R$ 5 mil em prejuízos, depois que os jogos não foram retomados na semana passada, como esperado
CAV segue treinando, mas esperam diretrizes e decisão do governo do Estado sobre o seguimento do campeonato (Foto: Rafel Bento/CAV)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
Os clubes do futebol paulista, de todas as divisões, continuam vivendo a mesma incerteza. Após a reunião de ontem, o CAV (Clube Atlético Votuporanguense) ainda aguarda diretrizesque devem ser definidas até o fim da semana e o elenco segue treinando sem saber quando volta ao campeonato. Dentre as preocupações da diretoria Alvinegra quanto ao momento, a principal é os testes de Covid-19, que já renderam cerca de R$ 5 mil de prejuízo.
As novas normas que a FPF (Federação Paulista de Futebol) pode seguir, surgiram após um aperfeiçoamento no protocolo sanitário, junto ao Ministério Público, que estão chegando a um acordo para a volta do futebol. Uma das mudanças que devem ser implementadas é a obrigatoriedade da realização de testes, uma hora antes da partida.O que reflete na insegurança em relação aos exames por parte da Votuporanguense.
Segundo o presidente Edilberto Fiorentino, na última semana quando o retorno era previsto para o dia 30, o clube fez os testes de Covid para o jogo contra o Comercial, como não aconteceu, acabou gerando o prejuízo de R$ 5 mil. “Agora estamos esperando uma decisão para fazer os testes de Covid, até segunda-feira, se vai ter ou não o jogo.”, explicou.
Se houver alguma mudança, ela deverá ser anunciada pelo governador João Doria (PSDB) hoje. "A nova compilação será encaminhada amanhã ao MP, que, com base nela, avaliará se as razões que fundamentaram a recomendação de suspensão do futebol permanecem atuais. De todo modo, a liberação da atividade esportiva é decisão do Governo do Estado, por meio de outro decreto", diz nota divulgada pelo Ministério Público.
Se retornar na semana que vem, o CAV encara o Comercial RP, às 15h, na arena Plínio Marin, em Votuporanga. “O que nos resta é aguardar e torcer para que logo tenhamos um posicionamento da Federação e do Ministério Público”, completou o presidente.