Rogério Corrêa tem usado o revezamento e dando ainda mais oportunidades para que os atletas mais jovens possam crescer (Foto: A Cidade)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
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A sequência imediata de jogos é algo que incomoda jogadores, comissão técnica e o próprio treinador Rogério Corrêa. Também durante a entrevista o técnico relatou a preocupação com os jogadores e a continuação do rodízio, além de destacar o incessante trabalho para o crescimento dos atletas mais jovens, que vieram da base.
O rodízio tem dado oportunidade para os ‘meninos da Arena’ estrearem e colocarem em campo o que tem sido aprimorado com o trabalho nos treinamentos. “Eu falei para os garotos. Eles não são mais os meninos do CAV, são jogadores profissionais, porque mostraram que tem essa capacidade e vão brigar de igual para igual com cada atleta ali dentro”, disse.
Para além disso, o foco do treinador tem sido a preocupação com o humanismo com os atletas. “É difícil um atleta suportar dois ou três jogos seguidos em seu nível, de cobrança 100%. Ainda mais no time como nós jogamos, um time agressivo e que quer fazer um jogo bonito”, completou.
Por isso, segundo ele, é que tem dado ainda mais oportunidades aos atletas mais jovens e dedicado atenção extra-campo no início de carreira de cada um deles.
“Eu não me preocupo só com o ganhar, me preocupo com o lado humano, porque todo atleta quer estar em campo. Temos que olhar mesmo para o ser humano, não é o modelo de jogo ou jeito de jogar, acho que tem que olhar para garotos e o experiente que é discriminado pelos clubes. Temos acreditar nas pessoas, quando a gente dá essa certeza para eles tem essa gratidão dentro de campo, de se doar, ser sempre melhor”, completou.