A redação preparou uma seleção de boas notícias, para que o fim de semana seja mais leve
(Foto: Reprodução/Neo Radar)
Da Redação
O coronavírus corre rápido como notícia ruim, mas aos poucos boas iniciativas estão mostrando que a humanidade está se mexendo e deve vencer essa corrida, misturando mobilização, conhecimento, solidariedade e tecnologia.
Com isso a redação preparou uma seleção de boas notícias, para que o fim de semana seja mais leve, positivo e que seja orientado por conta do Covid-19.
Ela sobreviveu a bomba e ao vírus
A britânica Rita Reynolds, 99, recebeu alta em Liverpool após receber dias antes o diagnóstico de que estava infectada pelo novo coronavírus. Mas essa é a segunda vez que ela sobrevive a uma tragédia mundial. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), uma bomba alemã caiu do lado de fora de sua casa. Rita tinha 21 anos.
Itália e Espanha controlam crescimento
Os dois países europeus com mais contaminação conseguiram neste final de semana diminuir o crescimento de internações e de mortes. A Espanha divulgou no domingo o menor aumento dos últimos nove dias nos falecimentos: 674 em 24 horas (um número que tinha chegado a 950). O ritmo de novas infecções também diminuiu. Na Itália, o cenário é similar: no domingo houve o menor incremento no número de mortes em duas semanas, 525, e pela primeira vez, caiu o número de hospitalizados, de 29.010 para 28.949. Tudo graças à quarentena e aos esforços médicos.
Doação de anticorpos
Os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), começam hoje os procedimentos para testar o uso de plasma sanguíneo de pacientes já recuperados da Covid-19 em doentes que ainda têm a infecção. A autorização da técnica foi dada no sábado (4) pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). O primeiro passo será fazer uma triagem de doadores de plasma com anticorpos para o combate do coronavírus. A autorização para a pesquisa por aqui veio um dia após a Food and Drugs Administration (FDA), agência de medicamentos norte-americana, dar aval a estudo similar com pacientes de lá.
Japão oferece medicamento grátis
Primeiro o país triplicou a produção do remédio Avigan, alternativa nipônica no tratamento do quadro do coronavírus. Depois, o governo do arquipélago ofereceu enviar gratuitamente as pílulas para os países que solicitarem. Cerca de 30 países pediram o envio do fármaco, mas nesses não estava o Brasil. Esse antiviral já é usado em surtos de diversas gripes e febres, mas precisa de mais ensaios clínicos para verificar sua eficiência contra a Covid-19. Por isso, o Japão, que atualmente tem relativamente poucos casos, deseja testá-lo em locais que tem mais necessidade.
Inteligência artificial e a quarentena
Um grupo de médicos franceses propôs o uso de uma inteligência artificial, com grande quantidade de dados, para conseguir afrouxar com segurança a quarentena que metade do mundo vive, sem o perigo de uma segunda leva de infecção. A ideia é rastrear todos os infectados e quem teve contato com eles e mantê-los distantes das populações que não contraíram o vírus. Para tanto, seria necessário juntar toda a informação médica, dados de monitoramento digital das pessoas (incluindo geolocalização) e também testes para toda população. Para esses médicos, a inteligência artificial pode auxiliar na transição, mas vai precisar de muita ajuda das autoridades e da população.
Entregadores infectados ganham salário
Os serviços de entrega Rappi e o iFood terão que pagar ao menos um salário mínimo para os entregadores afastados por coronavírus. A decisão é da Justiça de São Paulo, mas vale para todo o território nacional. As empresas deverão seguir outras medidas: oferecer álcool gel e lavatórios para seus trabalhadores.
*UOL