Andressa Aoki
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais enviou uma nota para o jornal A Cidade para se manifestar a respeito da sessão ordinária da Câmara Municipal de segunda-feira. Para o órgão, os pronunciamentos de alguns vereadores foram exagerados, “vez que em momento algum este Sindicato afirmou que este ou aquele edil, havia sido comprado". O Sindicato mantém suas informações, mas alega que foi oferecida propina aos legisladores.
A entidade considera a aprovação dos projetos 15 (que instituiu o sistema de avaliação aos funcionários), 16 (que implementou Código de ética) e o 17 (que aborda a readaptação funcional do servidor) como lamentável. “O grande prejudicado com as decisões é o servidor público, principalmente àqueles mais simples e que estarão ainda mais distantes das benesses funcionais e salariais, dadas aos mais graduados e, em distância quilométrica, dos indicados politicamente”, ressaltou.
O Sindicato disse ainda que depois de receber a gravação da sessão de segunda-feira, a encaminhará formalmente ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público para que se procedam as investigações necessárias sobre os fatos.
Quanto às demais acusações levantadas contra o Sindicato, o órgão afirma que por iniciativa da entidade, “já foram desde o começo do ano, iniciadas investigações policiais para se verificar se são verdadeiras, para devida punição dos culpados, se realmente houverem”, ressaltou.