Karolline Bianconi
A reportagem entrou em contato com o empresário Dayton Artibale, proprietário da Construtora Rio Preto, local onde tramitam a venda do prédio.
Ele contou que adquiriu o prédio em 2008, de pessoas que já haviam comprado a área anteriormente, mas que já estavam a vendendo. Desta data em diante, as dívidas trabalhistas foram crescendo.
Artibale disse que existia uma dívida trabalhista, movida por antigos funcionários do antigo dono do prédio. Com isso, existia a chance do local ser penhorado.
Porém, parte da dívida foi paga recentemente, e o restante parcelado. No Diário Oficial, foi publicado o edital do leilão, mas como a dívida foi paga dentro do último prazo, que seria em 20 dias, o evento não será realizado.
Interesse
Segundo Artibale, existem empresários de Votuporanga que desejam adquirir o prédio, mas ainda esperam um leilão ser realizado para que o valor seja abaixo do que a construtora pede. “Semana passada, eu tive 99% de chance de fechar um negócio com um comerciante em Rio Preto, mas ele veio em Votuporanga e obteve informações de que era melhor esperar o prédio ir a leilão do que comprá-lo agora. Eu não deixaria o terreno ser leiloado, até porque investi cerca de R$ 704 mil em pagamento de ações trabalhistas, e teria prejuízo. Agora, como está sob minha responsabilidade, quero vendê-lo a R$ 8 mi”, disse.