Apesar de não ter sido possível desfecho, presença das câmeras no local apontou que podem ajudar a combater a criminalidade
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
As câmeras de monitoramento da Nova Concha Acústica, que possui sua central na Secretaria de Trânsito, Transportes e Segurança, registraram uma ação que levantou suspeitas pela Polícia Militar de Votuporanga. Apesar de não ter sido possível um desfecho do caso, a presença das câmeras no local apontou que estas podem ajudar a combater a criminalidade e ajudar a polícia a esclarecer ocorrências.
Tudo começou na manhã de quarta-feira, quando um grupo formado por oito homens aparentemente acima de 35 anos estavam pelo local. Em certo momento, um jovem com idade aproximada de 20 anos pega algo de maneira muito rápida das mãos de um indivíduo e repassa algumas moedas, o que seria uma forma de pagamento. Em seguida, o jovem sai de bicicleta.
Vendo esta ação, o Grilo da Eletrônica, que trabalha na central de monitoramento, comunicou a PM sobre o que estava acontecendo no local.
O impressionante é que com a aproximação dos policiais, minutos depois de acionados, um outro rapaz passa pelo local e avisa o homem que entregou o possível entorpecente ao jovem, que a polícia está chegando.
Os policiais vistoriam os oito indivíduos, mas nada foi encontrado.
Avaliação
O secretário titular da pasta, Rolandinho Nogueira, informou que por mais que este caso possa ter sido uma suspeita, mostra a importância das câmceras de monitoramento em Votuporanga. “A intenção do prefeito é ampliar os aparelhos para demais pontos da cidade, como avenidas e ruas mais movimentas, além das entradas e saídas. Com isso, iremos inibir a prática de vandalismo e ajudar a polícia a identificar suspeitos. Tudo isso ainda contará ainda com a ajuda da Atividade Delegada, que em breve será implantada na cidade”, falou. A estimativa é que com a instalação de novas câmeras em vários pontos da cidade e a ampliação da central de monitoramento, o investimento seja de R$ 1 mi. Os aparelhos estão ligados desde agosto deste ano.
Rolandinho destaca que o grupo analisado em questão manteve contato o tempo todo. “Como estavam distribuídos em vários pontos da Concha Acústica, tinham visão de tudo o que acontecia ao redor e vemos isso nas imagens. Além disso, na manhã desta quinta-feira eles não estavam mais no local, pois sabem que ali existiu uma denúncia. Cabe a todos agora saberem que estamos de fato monitorando este local e nada passará desapercebido por nós”, frisou.