Até o mês de novembro, o AME de Votuporanga realizou 369 mil atendimentos. A estimativa é de mais 32 mil em dezembro, chegando 400 mil em todo o ano. O problema é o grande índice de absenteísmo, que é a falta do paciente para o exame ou a consulta agendada. A média é de 15%.
“Há procedimentos que chegam a 23%. O absenteísmo de retorno é em média de 17%. Esta falta também tira a chance do outro que espera por uma vaga para ser atendido”, disse Marilza de Lourdes, gerente administrativo do AME.
O paciente, avisando com até 48 horas de antecedência que não estará presente no dia e hora marcados, libera a vaga para outra pessoa.
A orientação para o dia do atendimento é que a pessoa chegue com 40 minutos de antecedência, para passar pela triagem e também a verificação de seus documentos.
As gerentes do AME contaram que os procedimentos são agendados na unidade de saúde e cinco dias antes do atendimento no Ambulatório, o paciente recebe um torpedo em seu celular e um dia antes, a central do AME também liga para confirmar a presença. Além de tudo isso, nas reuniões com as equipes de todos os municípios atendidos, também é reforçada a importância de conscientizar o paciente que ele não pode deixar de comparecer.
De acordo com as estimativas, de janeiro a dezembro deste ano, devem acontecer em média 116.561 consultas médicas; 197 mil exames internos e 45 mil procedimentos externos.
As especialidades que mais têm atendimentos de janeiro a novembro foram: cardiologia (12 mil); neurologia (10 mil); ortopedia (15 mil); e urologia (8 mil).
Para 2014, a média de atendimento deve ser mantida. “É uma medida para garantir a qualidade do serviço e ainda não extrapolar o limite do nosso espaço físico”, contou Marcela Cristina Cândido Bertolla, gerente assistencial, do AME de Votuporanga.