Departamento de Estradas de Rodagem aguarda desapropriação judicial para resolver situação na SP-320, em Votuporanga
Leidiane Sabino
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Em Votuporanga, há um único trecho atrasado da obra de duplicação da rodovia Euclides da Cunha (SP-320), justamente um que preocupa a sociedade, não apenas por ainda estar em serviço, mas pelo tamanho da erosão causada bem nas proximidades de prédios comerciais, no prolongamento da avenida Wilson Foz. Com o período de chuva, o medo de que o buraco aumente é ainda maior.
Divino Salustiano, construtor de uma grande obra, que está bem próxima do problema, está assustado. “A erosão tinha avançado ainda mais perto do terreno. Vieram aqui, fizeram uma correção, mas não resolveram a situação. A cada chuva que dá, a gente nem dorme direito, pensando no que vai encontrar aqui no outro dia de manhã. De todos os anos que sou construtor, é a primeira vez que passo por uma situação como essa. A fundação da obra está toda certinha, mas pode vir abaixo se não melhorarem este local”, contou. Regina Maria Morini Romera é a proprietária do salão em construção. Ela disse que já procurou diversos órgãos em busca de solução para esta questão. “Um diz que a responsabilidade é do outro. Se começar a chover muito, aquele buraco vai aumentar. Já ficou a um metro de distância da minha obra. Queremos uma resposta”, falou.
De acordo com Regina, o seu prédio poderia ser construído mais a frente, mas recuaram 15 metros para evitar a proximidade com a erosão.