Titular de Direitos Humanos afirma que “Votuporanga em Ação II” ajudou muitos a serem inseridos no mercado de trabalho
José Poli e Emerson Pereira acreditam na inserção deste público
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
O secretário de Direitos Humanos, Emerson Pereira, afirmou: Votuporanga quase não tem mais morador de rua.
Ele explicou que, desde que teve início o projeto “Votuporanga em Ação II”, no mês passado, muitas pessoas em vulnerabilidade social fizeram suas inscrições e já estão trabalhando em diversos departamentos da Prefeitura. “Era difícil os empresários darem uma segunda oportunidade para moradores de rua e ex-dependentes químicos, por isso que tivemos esta iniciativa para que se sintam úteis na sociedade”, falou.
“Percorremos as praças centrais da cidade e quase não encontramos mais cidadãos dormindo ou incomodando os demais. O que pode existir são homens dependentes de álcool, mas que possui família em algum lugar do município”, destacou.
O problema de morador de rua não teve seu fim decretado. A Prefeitura informou ao jornal A Cidade que, na última segunda-feira, houve denúncia de que uma pessoa estava morando embaixo do antigo prédio da Biblioteca Municipal.
Entidade
Emerson Pereira contou que a entidade Mão Amiga abriga 17 pessoas em vulnerabilidade social. Além disso, muitas instituições assistenciais mostraram interesse em receber os demais inscritos no “Votuporanga em Ação II”, como o Lar São Vicente de Paulo, Comunidade São Francisco de Assis, Casa Abrigo Irmãos de Emaús, Associação Antialcoólica e Centro Social.
Por meio do programa da Prefeitura, cada pessoa recebe um salário mínimo, mais cesta básica. Foram abertas 19 vagas, sendo que 12 estão ocupadas; sete pessoas ainda aguardam ser inseridas. Existe ainda uma fila de espera de 13 interessados.
Prefeitura economiza
com mão de obra
O secretário interino da Cidade, José Marcelino Poli, contou que atualmente cinco pessoas estão em sua pasta por meio da proposta, sendo dois atuando como pintores e três em serviços gerais.
O terminal rodoviário recebe reparos por meio do projeto “Votuporanga em Ação II”. Recentemente, a equipe trabalhou no prédio do Centro Social em Simonsen. O próximo passo é que o Velório Municipal passe por melhorias. Poli falou que um trabalho de pintura que custaria até R$ 30 mil, hoje, com os novos trabalhadores, fica mais barato para a Prefeitura. “Se calcularmos a compra dos materiais, em média de R$ 2 mil, mais mão de obra que custaria R$ 8 mil, veremos que economizamos muito”, disse.