Segundo o delegado Márcio Nosse, responsável pelo caso, uma testemunha foi ouvida na manhã de ontem durante as investigações
A DIG de Votuporanga, segue investigando a morte de Francis Lucas Nogueira, de 33 anos (Foto: A Cidade)
Gabriele Reginaldo
gabriele@acidadevotuporanga.com.br
A Delegacia de Investigações Gerais, a DIG de Votuporanga, segue investigando a morte de Francis Lucas Nogueira, de 33 anos. O corpo dele foi encontrado morto, já em estado avançado de putrefação, na noite do dia 13 deste mês, por volta das 18h40, em um canavial entre Parisi e Álvares Florence. Ele estava desaparecido há dois dias.
Segundo o delegado Márcio Nosse, responsável pelo caso, uma testemunha foi ouvida na manhã de ontem e confirmou que viu um rapaz, por volta das 15h de domingo (11), perambulando naquela região. “Acreditamos que seja ele. A princípio, no exame preliminar, não encontramos agressão externa. Com as versões que já levantamos e, agora, com o depoimento, nos leva a ir confirmando a tese inicial de que a morte não tem fato criminal”, afirmou ao A Cidade.
Ele informou que diversos fatores podem ter contribuído para a morte de Francis Nogueira, porém os laudos periciais apontarão a causa da morte. “Os laudos periciais não são concluídos rapidamente”, explicou.
Questionado sobre o suposto disparo de arma de fogo no contexto do desaparecimento, o delegado disse que “ele teria se assustado e pode ser um dos fatores que teria contribuído para o evento. Esse tiro, em tese, pode ter sido um fator, que pela circunstância, que levou se assustar e ter o emocional afetado”.
O caso
Segundo o boletim de ocorrência, Francis Lucas Nogueira, de 33 anos, saiu de casa no dia 11 (domingo) para ir a um sítio, que fica localizado entre Parisi e Álvares Florence, com os amigos por volta das 12h e não voltou.
Segundo as investigações, durante a visita ao sítio, o amigo de Francis teria se desentendido com o pai, que teria efetuado o disparo de uma arma de fogo, sendo que Francis teria saído correndo em direção a canaviais próximos do local.
O Corpo de Bombeiros e familiares iniciaram as buscas pelo homem e o encontraram a cerca de 2 mil metros da casa onde teria sido visto pela última vez.
Na última semana, o delegado Márcio Nosse informou que o proprietário rural tinha a posse de arma de fogo sem documentação. “Ele foi autuado, o crime é afiançável, ele exibiu a fiança arbitrada e vai responder em liberdade”, informou o delegado Márcio Nosse na última semana.