Segundo o delegado da DIG de Votuporanga, a prorrogação da prisão temporária foi decretada na tarde de anteontem
A mulher foi presa pela DIG de Votuporanga na última segunda-feira (17) após confessar que teria agredido e matado o filho Diogo Lima Moreira (Foto: Gabriele Reginaldo/A Cidade)
Da redação
A prisão temporária de Stefhany Cristina de Oliveira Lima, de 29 anos, foi prorrogada por mais 30 dias. A mulher foi presa pela Delegacia de Investigações Gerais, a DIG de Votuporanga na última segunda-feira (17), após confessar que teria agredido e matado o filho Diogo Lima Moreira, de 5 anos, enquanto estava embriagada na noite do último domingo, em Valentim Gentil.
Segundo o delegado responsável pela investigação do caso, Dovairdes Carmona, na última segunda-feira a prisão temporária teria sido decretada por cinco dias pelo juiz José Manuel Ferreira Filho, podendo ser prorrogada para mais dias. Na tarde de anteontem, o mesmo juiz prorrogou para mais 30 dias, a pedido do delegado Carmona, da DIG de Votuporanga. “Foi decretada a prorrogação da prisão preventiva de Stefhany por mais 30 dias. A primeira foi decretada por cinco dias pelo juiz Dr. Maunel e a segunda, pelo mesmo juiz, atendendo ao meu pedido”, falou o delegado.
De acordo com o delegado Carmona, foi expedida uma representação formulada por ele para a prorrogação da prisão temporária da mãe da criança de Valentim Gentil. “A prisão foi decretada diante da representação formulada por mim anteontem para a prorrogação”, contou.
Stefhany Cristina de Oliveira Lima está detida na cadeia pública de Nhandeara deste a última segunda-feira e deve permanecer até a prisão temporária expirar os 30 dias. Após este prazo, o delegado Dovairdes Carmona, informou que a prisão preventiva deve ser expedida logo em seguida. “Ela ficará em tese 30 dias, mas depois virá a prisão preventiva e a partir disto, fugirá do nosso controle o tempo de prisão que ela será mantida”, explicou o delegado.
Até o momento, duas testemunhas, que eram vizinhos da suspeita em Valentim Gentil, foram ouvidas. De acordo com Carmona, os relatos coincidiram com as confissões da mãe. Mais algumas testemunhas devem ser ouvidas no decorrer da investigação, uma delas, é a mãe de Stefhany que teria sido a primeira pessoa que ouviu a confissão dela.
O corpo de Diogo Lima Moreira de 5 anos foi sepultado anteontem, às 10h, no Cemitério Municipal de Valentim Gentil.