Segundo a vítima, um anúncio em uma rede social ofertava a emissão do documento sem a necessidade de fazer as aulas
O boletim foi registrado no Plantão Policial como estelionato e falsa identidade; caso será investigado (Foto: Érika Chausson/A Cidade)
Érika Chausson
erika@acidadevotuporanga.com.br
Um moradora de Votuporanga perdeu quase R$ 2 mil ao solicitar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por meio de um anúncio na internet e cair em um golpe de estelionato. O caso foi registrado na Central de Flagrantes da cidade.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima, de 26 anos, viu um anúncio em um grupo de uma rede social, onde ofertava a Carteira Nacional de Habilitação sem a necessidade de realizar as aulas práticas e teóricas, com apenas os exames do Detran, facilitando o processo.
A jovem entrou em contato com o telefone disponibilizado, onde foi informada pelo suposto representante que precisaria depositar o valor de R$ 1.400 para que a CNH chegasse por meio do correio, tendo a mesma realizado a transação em um conta bancária fornecida pelo homem.
Conforme consta na ocorrência, após efetuar o procedimento, a vítima recebeu uma mensagem por um aplicativo de mensagem dizendo que houve um problema com o exame de vista e que seria necessário que a mulher depositasse mais R$ 300 para o Detran liberar o documento, tendo a mesma realizado.
De acordo com a moradora do Pozzobon, depois de concluir as transações, não conseguiu mais obter contato com o suspeito, já que o mesmo não atendia as ligações e não respondia as mensagens.
A vítima ainda alegou que procurou o homem na internet e uma mulher entrou em contato, afirmando que a foto se referia ao seu primo, no entanto, o mesmo disse que não havia entrado em contato com a vítima, constatando que sua imagem havia sido utilizada por um indivíduo desconhecido para aplicar o golpe.
O boletim de ocorrência foi registrado no Plantão Policial como estelionato e falsa identidade. Segundo a ocorrência, o homem se comprometeu a levar impressa uma cópia de suas redes sociais na Delegacia de Investigações Gerais. O caso será encaminhado para a investigação.