Dois homens, de 44 e 42 anos, foram presos nesta quarta-feira (9) em Guapiaçu (SP) por envolvimento no contrabando de cigarros do Paraguai que eram distribuídos em Rio Preto e região
Carro carregado estava na casa da mãe de um dos suspeitos (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
O primeiro suspeito foi abordado em Guapiaçu, após as equipes policiais serem informadas que ele teria ido até Olímpia para entregar mercadoria. Questionado, ele confessou que trabalhava para uma segunda pessoa e que recebia R$ 600 por entrega que fazia.
Ele ainda disse que na casa da mãe dele havia uma Fiat Ducato do dono dos cigarros carregado de mercadoria. No local os policiais localizaram aproximadamente 60 caixas de cigarros, totalizando 28,5 mil maços que seriam distribuídos para clientes no dia seguinte.
Quando a equipe saiu da casa, levando o suspeito e a Ducato, foram abordados ainda em Guapiaçu por um veículo que emparelhou perguntando aonde estava indo.
O motorista foi abordado e identificado como proprietário de toda a mercadoria. Em revista no veículo foram encontrados mais R$ 100 mil em dinheiro e em cheques. Os dois foram encaminhados para o Departamento Estadual de Investigações Criminais.
No caminho, o dono dos produtos ainda ofereceu R$ 50 mil de propina para que não fossem levados. A oferta foi gravada e foi dada voz de prisão aos suspeitos, que vão responder por contrabando e também corrupção ativa.
Contrabando
A Oxford Economics calcula um prejuízo anual para o Brasil causado pelo crime de contrabando é de 12,2 bilhões de reais, referente a arrecadação de impostos. A estimativa é que se perda 27 mil postos de trabalho e além disso o cigarro do Paraguai não é registrado nos órgãos controladores nacionais. Por conta disso, muitas marcas contêm quantidades de alcatrão, nicotina e até pesticidas muito superiores às marcas do mercado brasileiro.
*DL News