Todos foram alvos de denúncia formulada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que
tinha obtido a condenação de mais 20 pessoas
Promotor do Gaeco, Tiago Dutra Fonseca, explica processo contra o PCC (Foto: Marco Antonio dos Santos)
A juíza titular, Gláucia Vespoli dos Santos, da 5ª Vara Criminal de Rio Preto, condenou a 400 anos de reclusão 32 líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região, pelo crime de associação ao tráfico de drogas.
Todos foram alvos da Operação Octopus, deflagrada em setembro de 2018, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Cabe recurso em segunda instância. Há dois meses, o Gaeco já tinha conseguido a condenação de 20 outros líderes do PCC da região de Rio Preto. Apenas um acusado de pertencer a organização criminosa escapou da pena, porque morreu antes da conclusão do processo.
Segundo o promotor do Gaeco, Tiago Dutra Fonseca, as 33 pessoas, entre mulheres e homens, ocupavam posições de destaque na estrutura da organização criminosa. A operação conseguiu a desarticulação da frente regional da facção.
A estrutura desmontada pela operação também identicou a existência de réus com poder de decisão, responsáveis pela realização de "tribunais do crime", prática criminosa destinada ao "julgamento" e homicídio de pessoas sequestradas pelos integrantes da organização. "Os condenados também serão julgados, mas em processos separados, com relação ao envolvimento com tribunal do crime e outros crimes, identicados durante a investigação, o que pode resultar em mais condenações e anos de reclusão", diz o promotor.
*Diário da Região