Da Redação
Votuporanga atingiu 100% do grupo de pessoas que deveriam ser imunizadas na campanha de vacinação contra o vírus H1N1 (gripe suína), responsável pela transmissão da gripe pandêmica, que terminou na última semana, conforme determinação do Ministério da Saúde.
A Vigilância Epidemiológica de Votuporanga informou que, desde o dia 8 de março, quando a campanha foi iniciada, 37.686 pessoas foram imunizadas contra o vírus. Destas, 1.864 foram trabalhadores da saúde, 592 gestantes, 14.408 portadores de doenças crônicas, 1.681 crianças de seis meses a dois anos incompletos, 17.447 adultos com idade entre 20 e 39 anos e 1.694 crianças de dois a quatro anos.
O infectologista responsável pela Vigilância Epidemiológica, Juscival Fernandes, disse que “o Ministério da Saúde estipulou os grupos de risco e precisávamos atingir pelo menos 70% em cada grupo para bloquear possíveis epidemias. De forma geral conseguimos atingir as metas da campanha”.
As crianças de seis meses até quatro anos que ainda não receberam a segunda dose da vacina, devem procurar as unidades de saúde para recebê-la até hoje. “Nessa faixa etária as crianças ainda não possuem o sistema imunológico maduro a ponto de receber dose única da vacina, por isso foi dividida em duas doses. Mas, é importante que todas recebam as duas doses para que a imunização aconteça de maneira completa” explica o infectologista.
Dados
A Secretaria de Saúde de Votuporanga não registrou nenhum caso da doença contraída no município ainda este ano, portanto, alguns cuidados são de extrema importância para não contrair a doença. “Além de tomar a vacina, é necessário a lavagem das mãos da forma correta sempre antes e depois de ir ao banheiro, evitar contato com as mãos ao tossir ou espirrar, assim como evitar lugares fechados com aglomeração de pessoas”, atenta o médico.
Quanto aos sintomas, Fernandes destaca os principais. “Além dos sinais de gripe comum, o alerta principal é a falta de ar. A dificuldade de respirar é muito forte, sendo assim, notados os primeiros sintomas é importante procurar a unidade de saúde mais próxima”, alerta.