Andressa Aoki
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A assessoria da Secretaria de Saúde enviou ao jornal A Cidade uma nota oficial com relação à falta de materiais para diabetes nos postos do município. O problema foi abordado pelo vereador Mehde Meidão Slaiman Kanso durante a última sessão ordinária de quarta-feira.
Segundo a nota, os insumos para pacientes diabéticos insulino-dependentes são: glicossímetro, fitas reagentes, lancetas e seringas agulhadas. Estes são os instrumentos necessários para o paciente aplicar diariamente sua medicação (insulina) e aferir sua glicemia ("açúcar no sangue") para que a equipe de saúde possa avaliar o controle da patologia (diabetes). "O que estamos tendo dificuldades em assistir, devido ao alto custo envolvido, são as fitas reagentes. Para você ter uma ideia, a embalagem contendo 50 fitas custa em torno de R$ 90 reais nas farmácias, custo alto para a população de baixa renda. Pode parecer muito, mas não é. Existem pacientes que chegam a usar cinco fitas por dia, por indicação do médico", disse.
Ainda de acordo com a assessoria de Saúde, quando este programa começou no Estado, o recurso recebido para tal era bem maior e não haviam regras que privassem esses pacientes de adquirir estes insumos, inclusive os assistidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). "Hoje, o maior recurso envolvido nesta assistência é do município. Temos hoje uma demanda em espera de aproximadamente 200 pacientes que aguardam para pegar este glicosímetro e iniciar o recebimento destas fitas. Os pacientes que já eram assistidos continuam retirando normalmente suas fitas. O recurso não foi suficiente para introduzirmos novos pacientes.", emendou.
A Secretaria explicou que fez economia na compra de insumos para disponibilizar o material para mais 100 pacientes desta fila de espera. "Estamos aguardamos os trâmites desta compra para fazermos contato com estes pacientes que serão preparados para iniciar o uso destes insumos", finalizou.

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