Esse é o primeiro mutirão em que Votuporanga participou e foi avaliado o risco das pessoas terem doença cardiovascular
Da Redação
A Santa Casa de Votuporanga realizou, no último sábado, dia 27, na Praça São Bento, o II Mutirão de Avaliação do Risco Cardiológico. Esse é o primeiro mutirão em que Votuporanga participou e foi avaliado o risco das pessoas terem uma doença cardiovascular. A equipe de enfermagem presente aferiu a pressão arterial da população, além de calcular a altura, o peso e a circunferência abdominal. No total, foram atendidadas 216 pessoas, dentre elas 139 homens e 77 mulheres entre a faixa etária de 35 a 74 anos. O evento mobilizou cerca de 30 colaboradores e contou com a participação do médico cardiologista Mauro Esteves Hernandes.
Segundo dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são hoje um grave problema de saúde pública. Elas representam a primeira causa de morte no País, por isso a importância da realização deste evento.
Para a diretora de enfermagem da Santa Casa de Votuporanga, Vera Leiko Ito Abe, "o fato da população estar bem informada com relação ao surgimento da doença, pode influenciar na qualidade de vida e nos custos do governo que poderá ser menor. É muito mais vantajoso investirmos em campanhas de prevenção e informações às pessoas, destacando a importância de manter hábitos saudáveis, do que mais tarde termos a necessidade de aplicar recursos na saúde para atender pacientes acometidas de doenças". Segundo ela, para que a prevenção, a educação e o tratamento sejam eficientes, além do comprometimento do paciente é necessário que a família, a comunidade e os profissionais de saúde se envolvam.
Os participantes responderam a um questionário com questões que avaliaram se possui conhecimentos prévios sobre a saúde tais como: se já foi diagnosticado hipertensão arterial, diabetes, se é tabagista, nível de stresse, se pratica exercícios físicos e a frequência que consome verduras, legumes e frutas.
Após ter feito essa triagem, os profissionais através de um software especializado, calculou o risco da pessoa ter ou não alguma doença cardíaca. No evento o risco baixo foi o mais constado, porém, houve algumas pessoas com o risco considerado alto, no qual foram orientadas a procurar um profissional e realizar exames periódicos.
A população foi muito receptiva e gostou do trabalho que foi realizado. “O meu risco foi avaliado como moderado. A partir de agora vou comer mais frutas, me alimentar melhor e cuidar mais da minha saúde. Achei muito boa essa ação”, conta Francisca Trento Pige.
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