Andressa Aoki
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A partir desta semana, as farmácias de Votuporanga terão seus serviços autorizados pela Vigilância Sanitária descritos e colocados em local visível nos estabelecimentos. A Vigilância está convocando cada proprietário de drogaria para receber um documento do tamanho de um papel sulfite para ser afixado ao lado da licença do estabelecimento. Nele, serão descritos os procedimentos que a farmácia foi autorizada pelo órgão a executar.
A Vigilância divulgou ontem um edital no jornal A Cidade, a resolução 44/2009. "São sete opções que consistem de perfuração de lóbulo auricular (furar orelha), inalação, aplicação de injeções, atenção domiciliar, monitoramento de pressão arterial, de glicemia capilar e temperatura corporal. Foram analisadas questões como estrutura e quantidade de funcionários", explicou a farmacêutica da Vigilância Sanitária de Votuporanga, Juliana Medeiros.
Ela disse que o órgão supervisiona as drogarias e libera a licença, mas que a última não contém os procedimentos autorizados especificados. "O documento deverá ficar em local visível e a população deve ficar atenta com relação a autorização", emendou.
Juliana ressaltou que muitos estabelecimentos diminuíram a quantidade de serviços prestados por conta de exigências da resolução. "Para a realização de qualquer atendimento, os farmacêuticos devem elaborar um documento com duas vias com dados do usuário, serviço prestado com a assinatura do profissional da saúde. A pessoa tem que sair com esta via, para ser documentado", afirmou.
O documento é um comprovante para o cidadão. "Terá um documento do atendimento e inclusive se alguma complicação acontecer, se recebeu assistência", emendou. A farmácia também deve ficar com uma via para posterior apresentação à Vigilância.
Ela enfatizou que a atenção domiciliar prestada por profissionais de saúde será diminuída. "É preciso que tenha pelo menos dois farmacêuticos na drogaria, para que um fique responsável na ausência do outro", emendou.
Juliana destacou que muitos profissionais reduziram seus serviços por achar que a resolução traz custos. "Demanda um tempo você fazer as vias e especificações. Alguns optaram por cortar os procedimentos, A inalação, por exemplo, só pode ser realizada com receita médica e o usuário deve comprar os medicamentos que foram prescritos pelo médico", finalizou.

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