Para Fabiana, o maior desafio é a necessidade de se construir um sistema único de saúde no país
Andressa Aoki
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A secretária de Saúde, Fabiana Parma, esteve na Rádio Cidade para falar sobre a gestão municipal. Ela destacou o avanço no acesso da população até os serviços e disse que as metas estão sendo cumpridas. "Encerro os quatro anos como secretária com orgulho. O plano de governo foi cumprido. Estou atingindo as metas do prefeito Junior Marão e as minhas. Cada relatório que fazemos é um orgulho, porque vemos as metas sendo alcançadas. Vemos um melhor acesso, uma qualidade no atendimento", frisou.
Fabiana enfatizou que sabia que o cargo lhe renderia uma exposição muito grande. "Foi uma escola, faria tudo de novo. Lidar com problema não é fácil, foi maravilhoso. Nós, secretários, trabalhamos como família", falou.
Para ela, o maior desafio é a necessidade de se construir um sistema único de saúde no país. "Desde muito antes de vir em Votuporanga, é desafio de entender uma rede de serviços organizada para que os funcionários pudessem trabalhar com dignidade. Os problemas sempre irão existir, porque o SUS é universal. Não é um desafio só de Votuporanga, é nacional. O SUS é subfinanciado, estamos aqui para enfrentar e para buscar melhores resultados, resolver os problemas", frisou.
A titular da pasta enfatizpu que quando a população não consegue adquirir atendimento na unidade de saúde, tem que trazer para a gestão. " A rede de serviço de atenção básica é extensa, temos UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o Samu (Serviço de Ambulatório Móvel de Urgência)", destacou.
Fabiana enfatizou que a população está aprendendo a exercer o controle social. "Tem bairros de Votuporanga que estão bem organizados pelas associações. A população leva suas dificuldades, a associação pactua com a gerência da unidade e as coisas vão acontecendo. A população está muito atenta, não depende apenas de questões políticas, para exercer seus direitos. A Secretaria é uma repartição para receber as queixas e situações que não foram resolvidas nas unidades de saúde", ressaltou.
Ela frisou que as pessoas que necessitam de pronto atendimento devem se dirigir a UPA e o Mini Hospital na zona Norte. "As unidades trabalham em caráter ambulatorial, que requer agendamento. Fazem um trabalho para evitar a doença. Quando há possibilidade da equipe fazer o pronto atendimento, eles fazem. A pessoa não é atendida por ordem de chegada, é atendida de acordo com a necessidade que apresenta", emendou.
Doenças de inverno
A secretária explicou que o inverno favorece algumas doenças respiratórias. É importante ingerir bastante líquido, se alimentar bem e fazer atividades físicas. "Tem algumas doenças mais frequentes no inverno ou no verão. A doença cardíaca tem intervenção do frio mas quando o idoso apresenta patologias obstrutivas e o frio prejudica a circulação. É importante que fique agasalhado. A gente sabe que o inverno está mais pré-disposição de doenças obstrutivas como o infarto", finalizou.