Balanço realizado a pedido do jornal A Cidade aponta que foram feitas 51.780 medicações
Andressa Aoki
Andressa@acidadevotuporanga.com.br
Neste mês, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) comemoraram um ano de funcionamento. A pedido do jornal A Cidade, a Secretaria de Saúde apresentou balanço das atividades.
Os números surpreendem. De maio de 2011 a abril de 2012, foram realizadas 57.715 consultas, com média de 4.810 por mês. Com relação a medicação, foram 51.780, média de 4315. No mesmo período, foram realizados 14.995 diagnósticos por imagem (raio-x).
Já o Samu recebeu 21.531 ligações, sendo uma média de 1.794 por mês. Foram registrados 451 trotes, sendo que os meses de dezembro e janeiro revelou uma quantidade absurda sendo; 129/dezembro e 161/janeiro.
O Samu removeu 11.334 pacientes nas viaturas, uma média de 945 procedimentos por mês. Foram 1.364 orientações por telefone, média de 114 por mês.
Vale ressaltar que o serviço abrange uma população de 136.267 pessoas, sendo nove cidades pactuadas com o Samu, tais como, Votuporanga, Alvares Florence, Cosmorama, Magda, Monções, Parisi, Riolândia, Cardoso e Nhandeara sendo que estas duas ultimas contam com uma viatura de Suporte Básico em seus municípios e a regulação sendo efetuada pela nossa base local.
Neste um ano de funcionamento, o Samu mudou de coordenador. O médico Chaudes Ferreira da Silva Júnior, especialista em Clínica Médica e Medicina de emergência, é o novo coordenador do Samu.
Em entrevista ao jornal A Cidade, Chaudes falou sobre o trabalho que acompanha desde sua inauguração, em maio do ano passado. “O nosso objetivo é o mesmo: de distribuir os pacientes entre Mini Hospital do Pozzobon, Santa Casa e UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Somos a central de regulação e analisamos de acordo com a gravidade. O Pozzobon atende casos mais básicos, a UPA é o intermediário e a Santa Casa, avançado”, explicou.
O médico destacou que, a cada dia, a população se conscientiza sobre a importância do Samu. “Tivemos grandes dificuldades no começo, mas agora a população está entendendo melhor sobre o atendimento, de que não se trata apenas de um transporte”, afirmou.
Ele explicou que antes do Samu, a população superlotava a Santa Casa, que fazia o atendimento básico. “As pessoas nos ligam e já direcionamos em que unidade ir”, emendou.