Secretária apresenta balanço de sua pasta e informa que para 2014, novos remédios estarão na rede pública de saúde
Fabiana Parma disse que mais de 480 mil pessoas foram atendidas na rede de saúde em 2013
Karolline Bianconi
A secretária da Saúde de Votuporanga, Fabiana Parma, apresentou um balanço exclusivo ao jornal A Cidade sobre os trabalhos de sua pasta nos últimos dois anos.
Apesar de ainda não ter o total de atendimento médico de 2013, uma vez que o balanço não foi fechado, Fabiana passou dados relevantes que mostram como está a saúde pública na cidade.
“Para se ter uma ideia, em setembro do ano passado, realizamos 26.950 consultas médicas ambulatoriais, e 15.287 em pronto atendimento; em outubro foram 26.741 consultas médicas ambulatoriais e 17.967 em pronto atendimento. Assim, estimamos que em 2013 a SMS realizou mais de 480 mil atendimentos médicos pelo SUS. Em 2012 realizamos 403.264 atendimentos médicos no SUS de Votuporanga. Atualmente, temos estrutura física que comporta esses atendimentos, como no entanto não paramos de aumentar o número de consultas médicas, implantaremos novos Consultórios Municipais na cidade”.
Até novembro de 2013 foram preparadas 325 mil receitas. Em 2012, 294,5mil receitas. “Cada receita tem, em média, três medicamentos diferentes”, acrescentou Fabiana.
Polêmicas
Em 2013 os discursos dos vereadores foram voltados para a saúde pública oferecida na cidade. Entre os temas debatidos na tribuna estavam sobre o atendimento público municipal, que na opinião deles era demorado, remédios não entregues, entre outros. Nos grupos formados pelas redes sociais, a população também manifestou seu contentamento. A reportagem questionou a secretária sobre o que pode ser melhorado em 2014.
“Todas as reclamações apontadas são apuradas quanto a sua procedência, para que
a gestão possa aprimorar os processos de trabalho, na busca de melhores resultados.
Trabalhamos com o acolhimento de enfermagem durante todo o horário de funcionamento das unidades, realizando assim, uma escuta qualificada e classificação de risco das queixas apresentadas pelos usuários, priorizando aqueles que apresentam necessidades iminentes. Para as consultas médicas não prioritárias, trabalharemos em 2014 com um prazo máximo de espera de 15 dias para consultas médicas e aumentaremos ainda mais as consultas da atenção primária”.