De acordo com a Secretaria da Saúde de Votuporanga, nenhum caso positivo de febre amarela foi registrado em primatas e humanos até o momento no município
O primeiro foi encontrado morto na última sexta-feira (23) na reserva ecológica “Olyntha Maria de Jesus”, na avenida Targino Granja (Foto: Reprodução internet)
A Prefeitura de
Votuporanga divulgou em nota a morte de dois macacos em Votuporanga. O primeiro foi encontrado morto na última
sexta-feira (23) na reserva ecológica “Olyntha Maria de Jesus”, na avenida
Targino Granja e o outro animal foi encontrado no sábado (24), no bairro Cecap
II. De acordo com a Secretaria da Saúde de Votuporanga, nenhum caso positivo de
febre amarela foi registrado em primatas e humanos até o momento no município.
Amostras foram
coletadas dos animais e encaminhadas para análise no Instituto Adolfo Lutz,
IAL, em São José do Rio Preto, para que se confirme ou descarte as mortes
desses animais por febre amarela. O resultado das amostras apontando as causas
da morte desses primatas deve ficar pronto em até 40 dias.
O Executivo informou
que, mediante os casos suspeitos, ações de bloqueio da febre amarela e
nebulizações estão sendo realizadas por protocolo do Ministério da Saúde por
meio dos agentes de saúde e de endemias. Até a tarde desta terça-feira, 232
residências foram visitadas e 19 pessoas foram vacinadas.
“Desde a notificação
desses dois casos, duas equipes volantes formadas por profissionais de saúde
fizeram a busca ativa para a vacinação da população ainda não vacinada contra a
febre amarela, inclusive no final de semana. A Prefeitura de Votuporanga por
meio da Secretaria da Saúde faz um chamamento à população para que se vacine
contra a febre amarela”.
A orientação aos
munícipes é que leve a carteira de vacinação em sua unidade de saúde para que o
profissional avalie a situação vacinal. A vacina é aplicada gratuitamente e
está disponível em todas as unidades, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.
“Caso o morador encontre
algum macaco aparentemente adoentado, morto, ou já em estado de decomposição,
não manter contato com o animal, e ligar imediatamente para a Vigilância
Ambiental – 0800 770 9786 ou 99607-2088”, orientou a Secretaria.
Crime
A Secretaria Municipal
da Saúde destacou que os macacos não são transmissores do vírus da febre
amarela. “Os primatas se comportam como sinalizadores da presença do vírus.
Quando um macaco aparece doente, apresentam-se aí indícios de que os humanos
também estão expostos. A matança dos primatas gera um desequilíbrio ecológico e
agrava a situação da febre amarela. Maltratar, apreender ou perseguir animais
silvestres configura crime ambiental (Lei Federal de Crimes contra o Meio
Ambiente Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998)”, informou a pasta.