Evento promovido pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Votuporanga e DRS de São José do Rio Preto e Araçatuba, destacou iniciativas de acolhimento de pacientes
(Foto: Divulgação/Santa Casa)
O 3º Seminário de Humanização, realizado no dia 11 de maio, terminou com a sensação de missão cumprida. O evento, promovido pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Votuporanga e os Departamentos Regionais de Saúde (DRS) de São José do Rio Preto e Araçatuba, reuniu dezenas de participantes no Centro de Convenções para compartilhar e dar visibilidade a boas práticas de humanização de várias instituições de Votuporanga e região.
Durante o evento, apresentaram projetos: Camila Cavalim Medeiros com a “Saúde Mental na Atenção Primária”, de Valentim Gentil; Kely Adriana Cinta Renesto, e Valéria Borges Carvalho Lisboa, sobre absenteísmo do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Jales; Érica Aparecida Decandio da Silva, a respeito da “Atenção primária de Ubarana sobre clínica da dor”; Alari Furlan de Jesus sobre a alta responsável do Hospital da Criança e Maternidade; Lara Galvani Greghi, falou sobre acolhimento das gestantes de risco de parto prematuro na Unidade Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Santa Casa de Votuporanga e Jeander Arantes da Silva sobre cuidado interdisciplinar em grupos de famílias grávidas de Cardoso.
O provedor da Santa Casa – instituição gestora dos AMEs de Votuporanga, Jales e Santa Fé do Sul -, Luiz Fernando Góes Liévana, deu as boas-vindas no evento ressaltando a importância de exercer atitudes positivas. “A vida inteira quis praticar o bem e por questão divina entrei na Santa Casa. Faz 12 anos que pratico humanização e planto esta semente. Sei como é importante atender bem as pessoas, principalmente pelo aspecto humano. Vamos fazer para o próximo o que gostaria que fizessem conosco”, afirmou.
A gerente administrativa da Santa Casa, Leila Fabrete, também discursou e aproveitou a oportunidade para ressaltar que a humanização é uma mudança que se constrói a cada dia. “Temos que promover ações que sejam capazes de aumentar a capacidade de perceber a necessidade do outro, seja o meu usuário, meu colega de trabalho ou meu parceiro de rede. Não podemos perder o objetivo de ampliar a percepção com relação ao próximo. Se isso ocorrer, não há sentido na nossa atuação na área da saúde de forma integral”, destacou Leila. Na oportunidade a gerente administrativa também parabenizou organizadores e parceiros pela disposição de compartilhar conhecimentos e experiências absorvidas na prática de humanização no ponto de atendimento.
Já a coordenadora do Grupo de trabalho de Humanização (GTH) e presidente do Centro Integrado de Humanização (CIH), do AME Votuporanga, Camila Bergamin, enfatizou que o Seminário coloca em evidência a importância da política de humanização, com foco no paciente.
A presidente do GTH da unidade de Votuporanga, Jéssica Escremin, afirmou que evento é importante para expandir as iniciativas. “Esperamos que abrangemos mais ações, com muito conhecimento”, finalizou.