A Secretaria Municipal da Saúde informa sobre o registro de um caso confirmado de Raiva em morcego, encontrado morto na zona norte da cidade. A amostra coletada do animal foi encaminhada para análise do Instituto Pasteur, em São Paulo, cujo o resultado confirmou a presença do vírus da Raiva.
A Vigilância Ambiental iniciou imediatamente as ações de prevenção necessárias, com a vacinação de cães e gatos residentes em um raio de 500 metros de abrangência do local em que o morcego contaminado foi encontrado pelas autoridades de saúde.
Com o retorno da circulação do vírus após 20 anos no município, a Secretaria reforça o alerta para que a população leve seus cães e gatos para a vacinação contra a doença. A Raiva é fatal em 99,9% das ocorrências em humanos e nos demais mamíferos.
A partir desta segunda-feira (06/08) um posto fixo permanecerá no prédio do Secez (Setor de Controle de Endemias e Zoonoses) vacinando gratuitamente cães e gatos ainda não vacinados neste ano de 2018. A sede está localizada à
Rua Santa Catarina nº
3935, bairro Patrimô
nio Velho (próximo a Secretaria da Saúde).
Em 2018, a Campanha de Vacinação Contra a Raiva em Cães e Gatos no município, na zona rural e urbana teve início em junho. De lá para cá, 5,6 mil animais foram vacinados.
A Vigilância Epidemiológica esclarece que casos de acidentes com animais ou contato com animais adoentados ou mortos, é necessário procurar pelo serviço de pronto atendimento mais próximo, como a UPA – 24 horas ou o Pronto Atendimento do Mini-hospital da Zona Norte “Fortunata Germano Pozzobon”. Os pacientes serão avaliados pelo profissional de saúde e devem ser notificados imediatamente à Vigilância Epidemiológica Municipal pelo 0800.771.8070 e à Ambiental, através do 0800.770.9786.
Atenção
Caso o morador encontre morcegos caídos, cães ou gatos com mudanças de comportamento, entrar em contato imediatamente com a Vigilância Ambiental – 0800.770.9786.
Raiva
A doença pode infectar qualquer mamífero por meio da saliva ou mordedura, sendo fatal em casos em que não é dada a assistência médica em tempo hábil. Quem entrar em contato com a saliva de animais desconhecidos ou suspeitos deve lavar a região abundantemente com água e sabão e procurar assistência médica imediata.
Sintomas em humanos
Os sintomas clínicos são inespecíficos e duram em média de 2 a 10 dias, dentre eles, mal-estar geral, pequeno aumento da temperatura, anorexia, cefaléia e náuseas, como também, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. Podem ocorrer inflamações próximos ao local da mordedura e alterações de comportamento.
Na evolução da doença surgem manifestações de ansiedade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários e generalizados e/ ou convulsões. Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquidos, apresentando hidrofobia. Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. Evoluindo para óbito de 2 a 7 dias.