A Secretaria de Saúde de Votuporanga, por intermédio da Vigilância Epidemiológica com as parcerias do GVE XXIX (Grupo de Vigilância Epidemiológica) de São José do Rio Preto e Subgrupo, promovem nesta terça-feira (11/09), a II Capacitação em Tuberculose para a Rede de Atenção à Saúde, com o objetivo de aprimorar o conhecimento dos profissionais de saúde do município sobre as ações de controle da doença.
A qualificação é pautada por discussões de casos reais e palestras de médicos e especialistas, entre eles, a infectologista – Dra. Regina Silvia Chaves, o médico da Vigilância Epidemiológica – Dr. Luciano Figueira e Nilza Gomes, do GVE XXIX (Grupo de Vigilância Epidemiológica) de São José do Rio Preto.
Para a enfermeira da Vigilância Epidemiológica e organizadora do treinamento, Fabiana Beneduzzi, a capacitação tem o intuito de abordar questões inerentes à busca ativa de casos ressaltando a importância do papel dos profissionais de saúde da unidade na identificação das pessoas sintomáticas. “Eles mantêm vínculo e contato permanente com os pacientes, por isso, é fundamental desenvolver sensibilização acerca da doença. A tuberculose é um problema de Saúde Pública e é de responsabilidade da Atenção Básica, prevenir, detectar os casos e tratá-los efetivamente”, explica.
Profissionais de diversas áreas da saúde participarão do evento que será realizado a partir das 8h, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Campus Votuporanga (IFSP), localizado na Av. Jerônimo Figueira da Costa, 3014 – Pozzobon.
Sinais e sintomas
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch, que afeta prioritariamente os pulmões, mas pode afetar também outros órgãos, como ossos, rins e meninges. É transmissível pelo ar, por meio da tosse e espirro.
Os principais sintomas são tosse persistente, por mais de três semanas, febre no final da tarde, cansaço fácil, dor no peito, emagrecimento e suores noturnos. Pode existir catarro esverdeado, amarelado ou com sangue. Alguns pacientes não exibem qualquer indício da doença e outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses).
Para prevenir a doença, é necessário imunizar as crianças obrigatoriamente no primeiro ano de vida ou, no máximo, até quatro anos, com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar.