Grupo de Trabalho de Humanização realizou reunião para balanço de 13 anos de atividades; 2020 terá novidades
Esta prática teve início em 2003 na Santa Casa de Votuporanga, com a Política Nacional de Humanização (Foto: Santa Casa de Votuporanga)
Grupo de Trabalho de Humanização realizou reunião para balanço de 13 anos de atividades; 2020 terá novidades
Cuidados como chamar pelo nome, contato olho no olho, saber ouvir, além de ser empático com as dores e necessidades do paciente, confortam e ajudam na recuperação de doenças e traumas.
A humanização hospitalar começa na recepção do assistido, na sala de espera, até o atendimento médico. Passa por todos os setores engajados e conscientes sobre a importância de uma atenção qualificada, ética e profissional.
Esta prática teve início em 2003 na Santa Casa de Votuporanga, com a Política Nacional de Humanização. O Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) começou três anos depois, tornando o processo mais qualificado, respeitando a individualidade de cada ser.
Reforma de alas, cortinas para separar leitos, Brinquedoteca, acolhimento com classificação de risco, casamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral, musicoterapia, visita de calopsita ao paciente e tantos outras ações foram realizadas ao longo destes anos. O balanço de mais de uma década foi apresentado para o provedor do Hospital, Luiz Fernando Góes Liévana e para o coordenador corporativo, Angelo Jabur Bimbato.
A gerente assistencial do Hospital, Alessandra Zanovelli, destacou que a Santa Casa tem uma política muito forte de Humanização. “Recentemente, Andrea Boiati (responsável pela Ouvidoria) participamos do Workshop de Cuidado Centrado na Pessoa – Modelo Planetree. O Planetree internacional reconhece, por meio de uma certificação, a qualidade das interações humanas que ocorrem dentro dos ambientes de saúde. Dentro dos casos apresentados, já desenvolvemos várias ações, olhando para o contexto individual e necessidade do paciente”, disse.
Alessandra ressaltou que através do respeito, da compreensão e da escuta das necessidades e particularidades do assistido, todos saem vitoriosos. “Isso permite que se cumpra o papel verdadeiro de um serviço hospitalar. Além disso, boas práticas de atendimento, que envolve o ambiente físico, comunicação entre equipe e paciente, como também com seus familiares, criam uma relação de confiança. Caso isso não ocorra, o usuário, que já está debilitado, poderá ter sua saúde ainda mais prejudicada. Por isso é tão importante a implantação de cuidados humanizados”, complementou.
O presidente do GTH, Adriano Marques, elencou alguns dos projetos para o próximo ano. “Queremos que os novos colaboradores já tenham conhecimento sobre Humanização na sua Integração, antes mesmo de iniciar seu trabalho dentro da Instituição. Além disso, vamos incluir no Grupo um novo momento e instituir o Núcleo de Experiência do Paciente”, disse.
Adriano enfatizou que Humanização está no DNA da Santa Casa. “A cada dia, buscamos aperfeiçoamento dentro das diretrizes e dispositivos da Política Nacional, assim possibilitamos criar cultura de humanização baseadas nos princípios: Transversalidade, Indissociabilidade entre atenção e gestão e Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos”, destacou.
Emocionado, o provedor Luiz Fernando Góes Liévana agradeceu toda a equipe. “Sonhei muito em ter uma Instituição cada vez mais humana, reconhecendo o paciente com suas necessidades. Tudo que propus fazer, está acontecendo de forma técnica, com amor e acolhimento. Só posso agradecer a vocês que entenderam o objetivo e buscam mais iniciativas em prol dos assistidos”, finalizou.