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Saúde
Médico de Votuporanga fala sobre os danos do tabagismo e cigarros eletrônicos para a saúde
A equipe do A Cidade conversou com o médico de família e comunidade do SanSaúde, Ernesto Hoffmann, que conduz o Grupo de Tabagismo
O A Cidade conversou com o médico do SanSaúde, Ernesto Hoffmann, que conduz o Grupo de Tabagismo (Foto: Divulgação Santa Casa)
Thábata Waideman Estagiária sob supervisão thabata@acidadevotuporanga.com.br
Nesta sexta-feira (31), será comemorado o Dia Mundial sem Tabaco. A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera o tabagismo uma pandemia, pois é a principal causa de morte evitável no mundo, com aproximadamente 8 milhões de óbitos por ano em todo o mundo.
De olho nesta data, a equipe do A Cidade conversou com o médico de família e comunidade do SanSaúde, Ernesto Hoffmann, que conduz o Grupo de Tabagismo, voltado ao atendimento de pacientes que precisam de ajuda na tentativa de largar o cigarro. Segundo o profissional da saúde, trata-se de um desafio grande para quem tem esse vício, mas que pode ser superado.
Para começar, o médico contou sobre os perigos do tabagismo a longo prazo no organismo. “O tabagismo causa inúmeros malefícios para a saúde, sendo conhecido como a ‘maior causa evitável de doenças’. As doenças responsáveis pelo maior número de mortes no mundo, as cardiovasculares, estão diretamente ligadas ao hábito de fumar, da mesma forma que vários tipos diferentes de câncer e doenças respiratórias, entre outras”, explicou.
Ainda segundo o médico, os fumantes passivos, ou seja, aqueles que convivem com a fumaça do cigarro, também são expostos aos componentes tóxicos e podem desenvolver os mesmos tipos de problemas de saúde que os fumantes.
“Fumantes passivos podem ter problemas alérgicos, especialmente em suas vias respiratórias, como rinite e asma. Crianças que convivem com fumantes podem ter um aumento no número de infecções respiratórias. Além do que já foi citado, a curto prazo, pessoas que convivem com fumantes podem ter maior irritação ocular, tosse, dores de cabeça e, a longo prazo, até mesmo hipertensão e câncer. Há um tipo específico de câncer de pulmão mais comum em cônjuges ou parceiros de fumantes”, completou.
Vapes O médico ponderou também, que os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vape, vaper, pod, entre outros, possuem quantidades variáveis de nicotina e várias substâncias tóxicas. Mesmo alguns produtos que alegam não conter nicotina podem apresentar essa substância em sua composição, o que para o médico também é muito perigoso.
“Eu considero que os cigarros eletrônicos podem ser enquadrados naquela famosa frase popular: ‘De boas intenções o inferno está cheio’. Inventados com o propósito de auxiliar as pessoas a abandonar o hábito de fumar, os cigarros eletrônicos - ‘vapes’, ‘pods’ ou ‘pendrives’, como muitas vezes são apelidados - causam um tipo de doença pulmonar para a qual pouco ainda se sabe em termos de prognóstico e tratamento, mas com alguns casos bem documentados em revistas médicas de sequelas pulmonares importantes. Eu não recomendaria seu uso, e a comunidade médica brasileira, incluindo o Conselho Federal de Medicina, está se movimentando no sentido de que o mesmo não seja aprovado no Brasil, uma vez que já está em discussão pelo legislativo federal a sua regulamentação”, contou o médico.
Falando sobre o tratamento, o médico afirma que a luta contra o tabagismo pode ser realizada de diversas formas, e estas devem se adequar a cada um dos pacientes. A decisão, por exemplo, de se utilizar um medicamento ou adesivos à base de nicotina, leva em consideração desde preferências individuais de cada paciente, se o mesmo sofre de alguma doença, até quantos cigarros o mesmo fuma por dia.
“Apesar de a condução de cada caso ser individualizada, a realização de grupos para auxílio a deixar de fumar continua sendo uma das melhores técnicas para parar de fumar, inclusive sendo chancelada pelo INCA - Instituto Nacional do Câncer. Dentro de um grupo, os participantes trocam experiências e se motivam mutuamente a parar de fumar, e muitas dúvidas sobre o acompanhamento e o tratamento são comuns entre eles. Ao contrário do que se pensa, um grupo com duração de apenas quatro encontros dentro de um mês pode ser suficiente para ajudar pacientes a abandonar o hábito tabagista para sempre”, finalizou.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
Endereço da notícia: www.acidadevotuporanga.com.br/saude/2024/05/medico-de-votuporanga-fala-sobre-os-danos-do-tabagismo-e-cigarros-eletronicos-para-a-saude-n80447
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