Repercussão
A notícia exposta nesta coluna ontem, informando que a Prefeitura está toureando uma dívida de R$ 57 milhões, herdada das últimas administrações, repercutiu bastante na cidade. Nas rodas políticas, o comentário é por que que esse montante só está sendo revelado agora?
A resposta
O prefeito João Dado tem evitado o assunto. É que a quota maior, no caso de R$ 22 milhões da SAEV, trata-se de um financiamento a longo prazo contraído para a construção dos dois últimos poços profundos. Existem outras pendências, mas com prazo para ser quitado.
Bortolotti
O superintendente da SAEV, Waldecy Antonio Bortolotti, como bom gestor do serviço de água, procurou apagar o fogo. Ele ligou para o redator da coluna para esclarecer a dívida diante da repercussão da notícia. Antes de mais nada já foi avisando que o caixa da SAEV está rigorosamente em dia.
Longo prazo
Bortolotti não nega que a dívida existe, mas a longo prazo para ser quitada. “São anos para pagar, isso não vai atrapalhar em nada” tranquilizou o superintendente. Ele aproveitou para dizer que a autarquia está investindo na aquisição de novos veículos, pagando contas em dia e reformulando a frota.
Mão de ferro
Administrador com larga experiência, Bortolotti parece que achou o lugar certo na administração pública. O homem está feliz na SAEV. Disse que está tudo em ordem e deixou claro que o financiamento de R$ 22 milhões, em pendência, não compromete o futuro da autarquia.
Bola dividida
Na verdade o Bortolotti entrou numa bola dividida. Ele foi o vice-prefeito de Juninho Marão na administração passada, quando foi contraída a dívida da SAEV. E agora é o superintendente da SAEV, escolhido pelo Dado para pagar a conta. O que vocês querem que o Waldecy fale?
Galloro
Mudando de assunto, a boa nova da semana foi a nomeação do votuporanguense Rogério Galloro para o mais alto posto da Polícia Federal. Nas redes sociais a notícia bombou. Entre o pessoal que conviveu com ele entre os anos 70/80 não há quem não se lembre de Galloro.
Manifesto
Esse pessoal do tempo do Galloro na cidade não esconde a sua satisfação pela sua ascensão ao alto cargo da Polícia Federal. Aliás, a carreira dele com delegado da instituição foi sempre brilhante no Brasil e no exterior. Não faltaram lembranças de encontros de amigos.
Meu sócio
Teve até um advogado que o saudou como “meu sócio”, lembrando o início de carreira de Galloro ao concluir o curso de direito em Rio Preto. O prefeito João Dado, primo de Galloro, diz que a semana começou muito bem para Votuporanga.
Pesquisas
Confira: o Instituto Paraná de Pesquisas divulgou na terça-feira os números de intenção de votos para o Senado. Disparado, com 42,4% aparece na frente o comunicador José Luiz Datena (PRB) e colado nele o petista Eduardo Suplicy com 33, 3%. Aloysio Nunes está em penúltimo lugar com 9,6%
Reação
Aloysio Nunes, que é de Rio Preto, se for candidato a reeleição, precisa repetir o avanço de 2010. Naquela eleição ele começou com 2% de intenção de votos e terminou na frente contabilizando 11 milhões de votos. Detalhe: Quércia, favorito na época, se retirou do cenário e Aloysio se beneficiou por fazer parte do grupo.
Governador
Para o governo de SP a pesquisa do instituto mostra que João Dória (PSDB) lidera em todos os cenários. No mais apertado, ele está empatado com Celso Russomano (PRB). Dória com 31,1% e Russomano 29,1%. Russomano tem dito que não será candidato e vai apoiar Dória. Paulo Skaff é o terceiro com 12,9%.
Carlão
Em nota publicada na coluna do Diário, assinada pelo votuporanguense Rogério Castro, o deputado Carlão Pignatari diz que é conversa fiada que o prefeito João Dado (SD) não foi a Nhandeara, no sábado passado, ver o vice-governador Márcio França para não se indispor com ele. “Eu mesmo estive lá”, comentou o Carlão.
De saída:
Em nota no site da revista “Época”, Rodrigo Garcia (DEM) reclamou no ouvido de Geraldo Alckmin, que o prefeito de SP, João Dória, pré-candidato ao governo, faz jogo duplo e oferece a vaga de vice tanto para ele (Rodrigo) quanto para Gilberto Kassab (PSD). Rodrigo fez beicinho e Alckmin deu de ombro.
