Votuporanga Clube
O clube mais antigo da cidade abre o seu salão social na noite de hoje para a cerimônia de posse da nova diretoria. O centro das atenções é para o novo presidente do clube, Fleury Angelo Cecchini Junior. O vice é o Kidinho Facchini e a diretoria é composta basicamente pela safra de jovens empresários.
Novos tempos
O Votuporanga Clube já reinou absoluto na cidade. Foi o “quintal de casa” para a sociedade local dos anos 60/70/80. No seu palco subiram os mais famosos artistas daquelas décadas. Era o tempo do baile das grandes orquestras e dos grandes carnavais de salão. Os tempos mudaram e o clube também mudou o seu formato de acolher associados.
Do coração
O Votuporanga Clube tinha como slogan “o clube do seu coração”. Naqueles tempos, poucos tinham piscina em casa. Todo mundo passava o dia nas dependências recreativas. Piscina e competições esportivas nas quadras faziam a rotina do pessoal que hoje forma a verdadeira sociedade local.
Presidentes
Louva-se a safra de grandes presidentes que construíram o patrimônio e a história do Votuporanga Clube. Nomes como o dr. Joaquim Figueira (cinco vezes presidente), Rames Cury (2), Manoel Anzaí, Adherbal Arantes, Waldecy Bortolotti, Egmar Marão, Ideval de Freitas e tantos outros que figuram na galeria dos ex-presidentes engrandecem o clube.
Projetos
No seu discurso de posse, hoje, às 20h, Fleury Junior vai falar das suas metas de trabalho. Conforme já antecipamos, desde a sua eleição, em novembro, obras no salão social, como a troca de piso, devem ser anunciadas, entre outros investimentos.
Volta por cima
O Votuporanga Clube já patinou em dívidas. Houve um tempo que as finanças do clube só foram salvas graças à venda de uma bela área, projetada para ser o clube de campo. Perdeu parte do patrimônio, mas salvou o clube. Nas últimas gestões, desenvolvidas por Carlinhos Marão, as contas foram pagas e a nova diretoria recebe hoje o clube com dinheiro em caixa.
Dr. Miltinho
De passagem pela nossa redação, o advogado Milton Francisco de Souza, o dr. Miltinho. Pessoa de bom relacionamento, ex-vereador, líder de partido político e perfeitamente entrosado no meio, Miltinho não e de ficar “no muro” e em todas as eleições toma partido sem ofender os seus oponentes e adversários.
Viagem
O dr. Miltinho agora está retornando de uma viagem ao sul do país. Contando maravilhas das vinícolas visitadas, ele chega com novo fôlego procurando se inteirar das novidades políticas dos últimos dias. A reviravolta na Câmara e o cenário local mudaram os últimos dias. Trocaram vereador e secretário. Miltinho foi na fonte para se inteirar de tudo.
Coienca
Conforme noticiado, o vereador Marcelo Coienca (MDB) ganhou cargo na mesa diretora da Câmara Municipal. E um cargo relevante: ele assume a primeira secretaria. O posto ficou vago com a renúncia do vereador Hery Kattwinkel.
Em alta
Marcelo Coienca está em alta e sonha em fazer carreira política. A princípio levou umas “lambadas” na Câmara, fruto do seu aprendizado. Aos poucos foi se firmando e ganhando confiança. Dizem que foi orientado pelo Osvaldo Carvalho, que é o cacique do seu partido (MDB) em Votuporanga.
A força do cargo
A função de primeiro-secretário na Câmara tem status e visibilidade. É ele que profere a leitura do expediente e, por isso, aparece muito mais que os outros vereadores. Na hierarquia é apontado como o cargo mais importante depois do presidente.
Estranha renúncia
A renúncia repentina de Hery Kattwinkel da primeira-secretaria gerou especulações. O argumento usado por ele é de que há incompatibilidade entre o cargo na mesa diretora dos trabalhos e a sua profissão de advogado. O estranho é que com todo o aparato jurídico que dispõe o Legislativo, porque, só agora, constataram essa irregularidade?
De saída:
Responda essa: se, de fato, a função de secretário da Câmara não pode ser exercida por um profissional da área jurídica, como fica o tempo passado com ele no cargo? Essas indagações geraram muitos comentários ontem nas tradicionais rodas políticas da cidade.