O caldeirão
Quando fechamos esta coluna no começo da noite de ontem, havia grande expectativa para a sessão da Câmara que estava começando. O clima era sobre a reação e o comportamento dos vereadores com relação ao pedido de cassação do vereador Hery, apresentado no fim da semana passada.
Mudança
Durante o Carnaval, correu a informação de que houve um cochilo na elaboração da denúncia. Segundo consta, os partidos políticos não tem competência para pedir cassação de vereador. O processo deve ser encaminhado por pessoa física e não em nome dos partidos políticos. No caso em tela, foram seis partidos que pediram a cabeça do vereador.
Providências
Sobre o erro na elaboração do pedido, o presidente da Câmara, Osmair Ferrari, já havia sido alertado no final de semana. Sabe-se que os partidos autores que subscreveram o documento estiveram reunidos, pelos seus presidentes na segunda-feira. Dizem que ao invés da legenda assumir a denúncia, o documento passará a contar com o pedido pessoal dos seus presidentes.
Manobra
Alguns dos senhores vereadores ainda não sabiam qual seria o seu voto diante do episódio. A maioria vê no pedido de cassação uma questão política, numa queda de braço entre o prefeito e o vereador. Entretanto, admitem, que houve irregularidade por parte do vereador. Estes edis procuram se inteirar do caso para definir o seu voto.
Carnaval
A Prefeitura precisa repensar o seu Carnaval popular. Nem agora e nem na administração de Junior Marão, o Carnaval decolou pra valer na Concha Acústica, como se esperava. O problema não é o Carnaval, é o local. Talvez, a melhor alternativa é levar o Carnaval popular para o Centro de Lazer, onde sempre foi o seu lugar.
EPA
Alguns anos atrás, enquanto o Oba! fazia o seu Carnaval milionário de um lado da represa, a Prefeitura tentou o Carnaval popular do outro lado, que passou a ser chamado de “EPA!”. Não deu certo, por questão de segurança, mas nunca por falta de foliões.
Queixa
Por outro lado, os comerciantes da avenida do Assary se queixam que perderam a clientela com a mudança do recinto do Oba! Quem sabe se voltar o Carnaval popular na região as coisas melhoram.
Comércio
Falando nisso, o movimento no comércio de Votuporanga, na segunda-feira de Carnaval, deve ter correspondido plenamente. O trânsito ficou congestionado na rua Amazonas e havia muita gente circulando com sacolas de lojas. Alguns lojistas até chegaram a abrir no período da manhã quando o combinado era a partir das 12h.
Consumidores
Os lojistas que comentaram sobre o público no comércio disseram que o perfil do consumidor não foi de turistas, mas gente da cidade e região que aproveitou o feriado para fazer compras em companhia da família.
Protesto
Entre as maravilhas das escolas de samba do Rio de Janeiro também não faltaram protestos. A Escola “Paraíso da Tuiuti” colocou o presidente Michel Temer de vampiro e montou uma ala para satirizar os manifestantes que vestiram verde-amarelo, bateram panelas e usaram o pato da Fiesp nas passeatas pelo impeachment da ex-presidente Dilma.
Manifestoche
Esse foi o nome escolhido para a ala do protesto na tal escola. Os foliões desfilaram ligados por faixas–pretas a uma mão gigante sobre a cabeça, numa alusão de que todos eram fantoches manipulados. E sobrou também para o prefeito do Rio, Marcelo Crivela (PRB) que é pastor evangélico e não gosta do Carnaval. Este aproveitou a época para viajar para Paris.
Máfia do Asfalto
Deu na coluna do “Diário da Região: “O juiz da 2ª Vara de Ilha Solteira, Eduardo Garcia de Albuquerque, rejeitou a ação do Ministério Público contra o Grupo Scamatti, acusado de cometer irregularidades em licitações realizadas no município em 2008 no valor de aproximadamente R$2, 9 milhões. De acordo com a decisão, publicada no site do Diário Oficial de Justiça, não há prova de direcionamento das licitações na cidade”.