Cara de feriadão
A sexta-feira de ontem teve aspecto de feriadão em vista do meio expediente de trabalho provocado pelo jogo do Brasil. Parafraseando o futebol, a cidade voltou a trabalhar depois do almoço apenas “para cumprir tabela”.
No sufoco
Já o jogo do selecionado na Rússia foi com muito sufoco. O torcidão só suspirou aliviado após o tempo regulamentar esgotado, ou seja, nos acréscimos, quando aconteceram os gols.
Coisa estranha
A rigor apenas duas novidades de tudo o que já se viu num jogo de futebol: o tombo do Tite, na hora do gol, e o choro do Neymar, no final do jogo. O Neymar a gente está acostumado a vê-lo sorrindo provocando o adversário. Tinha-se a impressão de que ele nunca havia chorado na vida.
Falta festa
Mas, pelo visto, o Brasil ainda não entrou definitivamente no clima da Copa. Falta entusiasmo do torcedor e confiança na seleção. Ontem, por exemplo, não houve comemoração em Votuporanga com a tradicional concentração de torcedores na Praça São Bento, o que era um fato comum nas Copas anteriores.
Vamos esperar
Quem sabe no próximo jogo (quarta-feira, dia 27, contra a Sérvia) o Brasil consiga convencer os seus torcedores que estamos realmente a caminho do hexa. Assim, o povão do futebol poderá tomar as ruas e demonstrar toda a sua confiança no time do Brasil. Quem sabe.
Meia volta, volver!
Mudando de assunto, o PP está mudando de lado. O Partido Progressista, que havia assumido apoio ao atual governador Márcio França (PSB), decidiu voltar atrás, neste fim de semana, e pular para o barco de João Doria (PSDB). Com a mudança, França perde espaço no programa eleitoral do rádio e TV.
Argumentos
A queixa do PP é de que o governador não teria cumprido promessa de entregar cargos na Secretaria de Segurança Pública. Mas, nos bastidores, comentam que havia um pacto do PP com o DEM, de Rodrigo Garcia. Como o DEM fechou com João Doria, o PP decidiu cumprir o que havia combinado com o DEM. E deu banana para o Márcio França.
Alívio
Quem suspirou aliviado com a mudança do PP para o grupo de Doria foi o deputado federal de Fernandópolis, Fausto Pinato que é uma liderança do partido na região. Pinato estava mordido com o governador porque tirou um dos seus apadrinhados do comando do Departamento Estadual do Trânsito (Detran de Rio Preto) e nomeado o Sabino para a Drads de Fernandópolis.
Pegando o boné
Em Rio Preto, o ex-prefeito Waldomiro Lopes, aliado do governador Márcio França, disse que espera agora que outros pepistas deixem a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e do próprio Detran. “Agora acho que eles devem se demitir se não estão mais com o governador”, opinou.
A volta de quem não foi
Quem foi nomeado nesta semana como diretor regional de Assistência Social (Drads – Fernandópolis), já não está mais no cargo. João Sabino Filho disse em Fernandópolis que desistiu do cargo depois da polêmica envolvendo a sua indicação.
Recorda-se
Consta que Sabino foi nomeado para o cargo por uma manobra política envolvendo Júlio Semeghini (do grupo de João Dória) e Waldomiro Lopes (aliado de Márcio França). Os dois negam o acordo.
Em conflito
Ainda, segundo os bastidores, a situação do novo diretor regional da Drads de Fernandópolis tornou-se insustentável pelo fato de ele ser do PSDB, um partido que está em conflito com o governador Mário França (PSB) que é pré-candidato à reeleição.
Pior ainda
Para o ex-prefeito de Rio Preto, Valdomiro Lopes, o “ex-novo diretor regional da Drads foi nomeado por engano”. “Foi um erro. A nomeação dele (João Sabino Filho) foi cancelada porque era para ser outra pessoa para o cargo que tem o mesmo sobrenome. Em resumo: Indicaram o Sabino errado. E vão dizer que não Sabiam qual Sabino”.