Pisando na bola
O discurso do representante da Prefeitura, Diogo Mendes Vicentini, no ato inaugural de obras na Unifev, nesta semana, não teria agradado a todos os ouvidos na municipalidade. Acontece que ele que é o secretário da Fazenda do Município, segundo os comentários, extrapolou ao qualificar a instituição de ensino como o principal pilar da economia em Votuporanga. Dizem que exagerou.
Sobrou pra ele
Segundo o que se comentava ontem, a opinião do Diogo não reflete o pensamento do prefeito Dado e tampouco da alta cúpula executiva do município. As palavras de Diogo soaram melhor para a diretoria da Unifev (da qual ele faz parte e é um ex-presidente) do que para a Prefeitura, a qual ele representava naquele ato. Resumo da ópera: sobrou pra ele.
Ferida aberta
Na verdade, alguns arranhões entre a Unifev e a Prefeitura ainda não cicatrizaram. Recentemente, em outra inauguração, na Cidade Universitária, o presidente da Fundação, Celso Alves dos Santos, insinuou ser vítima de ingerência política no seu trabalho e deu o troco para quem quisesse ouvir e vestir a carapuça. Muita gente torceu o nariz.
Maus lençóis
Pelo discurso desta semana, nesse arranca-rabo entre os altos dirigentes da educação e da municipalidade, parece que o Diogo Vicentini já tomou o seu lado. Os bombeiros de plantão já podem apagar mais esse princípio de incêndio. O Diogo precisa se benzer.
Hospital escola
Na queda de braço entre Prefeitura e Fundação Educacional, os dirigentes da instituição de ensino não engolem que foram passados para trás no episódio recente da visita do secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Rogério Abdalla, quando foi dado sinal verde para a Santa Casa se transformar em Hospital Ensino. “Cadê a FEV?”, perguntam.
A César...
... o que é de César! Nos bastidores da Fundação Educacional, a conquista da transformação da Santa Casa em Hospital Ensino havia sido pleiteada num trabalho conjunto Prefeitura/Fundação, numa memorável audiência em Brasília, com a presença dos dirigentes da instituição. Todavia, a queixa é de que a Prefeitura evitou dividir as honras da conquista. Isso ainda vai dar pano pra manga.
Valeu, Valô!
Mudando de assunto, nos meios esportivos locais repercutiu a morte do goleiro Valô, ocorrida nesta semana, em Rio Preto. Considerado um dos melhores que passaram pela Votuporanguense, Valô se entregou ao alcoolismo após o encerramento da sua brilhante carreira. Aqui ele formou no grande time de Dorival Veronezi, em 1987.
Em baixa
Valô disputou quatro temporadas com a camisa da saudosa AA Votuporanguense. Três delas nas gestões de Dorival Veronezi e uma outra, anteriormente, na presidência de Getúlio Paes. A saída dele, porém, não foi nada honrosa. Pesou sobre ele insinuações de que teria entregado o jogo na grande final para o São José, ao espalmar uma bola para dentro do gol.
Maldade
O narrador esportivo Rogério de Assis escreveu no Face: “lamentavelmente ele foi mais uma vítima de uma calúnia criada sabe-se por quem e que nunca se provou. Valô morreu quase como indigente, se entregou ao álcool e passou seus últimos dias de vida na miséria. Eternamente terá o meu respeito e admiração”.
Sicredi
De passagem pela nossa redação para um cafezinho com os amigos, uma comitiva da cooperativa Sicredi. Eric R. Martins (gerente regional), Paulo Follmann (assessor de negócios), Juliano Martins (assessor de negócios) e André Pimentel, empossado recentemente como gerente da agência local.
Bons ventos
Na verdade, o pessoal da Sicredi está comemorando o seu segundo ano em Votuporanga. A agência local superou todas as expectativas e apresenta-se consolidada nesta terra e pronta para expandir pela região. Nos próximos dias inaugura agência em Fernandópolis e já projeta agências em Jales e Santa Fé do Sul, como próxima etapa.
Sucesso
O resultado da Sicredi em Votuporanga foi tão surpreendente que a agência local já está entre as principais do grupo administrado pela Cooperativa Sicredi Planalto das Águas.