Polêmica
Essa aconteceu na vizinha Fernandópolis. Um comerciante que se revoltou com entulho em frente à lanchonete, e descartou o lixo na frente da Prefeitura de Fernandópolis no último dia 20 de julho, foi multado em R$ 525. O boleto com a autuação chegou na casa do morador na quinta-feira (9) e vence já na próxima terça-feira (14).
Recurso
Inconformado, tanto com o entulho quanto com a multa, o morador revelou que vai estudar o que deve ser feito junto com o seu advogado e vai entrar com um recurso. De acordo com ele, a Prefeitura o multou por descarte de um entulho que, na verdade, ela mesmo teria descartado.
Multa
Conforme a descrição da multa, o morador infringiu a lei 4.656, do ano passado, que dispõe sobre o transporte e despejo de resíduos em locais não autorizados. No artigo 18, consta que é proibido o “depósito de resíduos da construção civil, em qualquer quantidade, em vias, passeios, canteiros, jardins, áreas e logradouros públicos e corpos d’água”.
Javalis
Os produtores rurais de todo o Estado estavam proibidos de caçar javalis e javaporcos, sob pena de multa, desde o último dia 28 de junho, quando foi sancionada a lei Nº 16.784. Mas diante da mobilização de caçadores, agricultores, entidades e políticos, o governador em exercício, Márcio França, recuou e publicou nova regulamentação liberando novamente a caça em São Paulo, na edição de ontem do Diário Oficial do Estado.
Prejuízos
De acordo com a Resolução Conjunta entre as Secretarias de Agricultura e Abastecimento e do Meio Ambiente, a decisão leva em consideração “os prejuízos à produção agropecuária, diante da possibilidade de transmissão de febre aftosa e outras zoonoses, bem como ao meio ambiente, com a destruição de nascentes e prejuízos à biodiversidade”.
Liberado
Os produtores comemoram a resolução que estabelece procedimentos para o controle populacional do javali em todas as suas formas, linhagens, raças e diferentes graus de cruzamento com o porco doméstico – como o popular javaporco. Isso porque sem permissão para perseguir, abater, apanhar, capturar e destruir ninhos ou abrigos (com previa a lei Nº 16.784), os agricultores assistiam à destruição causada pelos bandos e contabilizam os prejuízos.
Bolsonaro
Como já era esperado, deu o que falar, principalmente nas redes sociais, a notícia publicada neste jornal ontem de que simpatizantes do deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSL), pré-candidato a presidente da República, realizariam um movimento em Votuporanga.
Atividades
No período da manhã, na Praça São Bento, foi realizado um adesivaço. À tarde, os simpatizantes inauguraram um outdoor do parlamentar na avenida João Gonçalves Leite (avenida do Assary). As atividades foram realizadas pelo movimento denominado “Direita Votuporanga”.
Na internet
Assim que a notícia sobre o adesivaço e o outdoor chegou na rede mundial de computadores, a repercussão foi imediata. De um lado os defensores ferrenhos do pré-candidato a presidente da República; do outro, as pessoas contrárias ao deputado federal membro do Partido Social Liberal.
No Face
Na página do A Cidade no Facebook teve até “debate” entre os admiradores de Bol-sonaro e os não-fãs do pré-candidato. “Prove se ele mentiu em algo no debate [realizado pela Band na semana passada]”, disse um. E o outro respondeu: “eu não tenho que provar nada”. Quem estava de fora, só observou.
PSL
Diga-se de passagem, o PSL é considerado um partido nanico, já que tem somente 8 dos 594 congressistas do Brasil, no entanto a sigla de Jair Bolsonaro lançou candidato a governador em metade dos estados brasileiros. Se não ocorrerem mudanças, o partido deve igualar ou superar siglas partidárias como o MDB e o PSDB.
De saída
Dança das cadeiras na Prefeitura de Votuporanga, que esta semana exonerou alguns e admitiu outros. Para respeitar decisões judiciais, Dado precisa mexer na casa, e o Executivo se orgulha em ter somente 3% de servidores comissionados.